Esclarecimento referente a matéria publicada no caderno de política no dia 28/02/2012 com o tema: Irmãos de prefeito fazem grilagem em terras para reforma agrária em Minas – Maria Clara Prates
(Armênio Pereira) Em matéria veiculada pelo jornal Estado de Minas, em 28 de fevereiro de 2011, versando sobre envolvimento de irmãos do prefeito de Janaúba, José Benedito Nunes Neto, em grilagem de terras no assentamento Jacaré Grande, cabe esclarecer:
Primeiro é interessante lembrar que o prefeito é de origem simples, de uma numerosa família (oito irmãos), passou quase que toda a sua infância na comunidade Lagoa Grande, e ficou órfão de pai ainda criança, quadro que o prefeito nunca negou.
Quanto aos fatos, expostos pelo Estado de Minas, não se sabe por que, este grande veículo de informação não se incumbiu de levantar os fatos na íntegra como é o costume desse diário que carrega uma credibilidade de mais de meio século, sendo um orgulho dos mineiros e do país.
Veja bem, ao tratar da porção de terras ocupada pelos irmãos do prefeito, a matéria registra, maldosamente, uma área de 118,4 mil hectares, estariam, então, os irmãos do prefeito entre os maiores latifundiários do Brasil. Outro ponto que desvenda a falta do costumeiro zelo na produção da informação é o fato de o servidor público Idael Benedito Santana, também ser irmão do prefeito e na redação consta que ele é apenas amigo, entre outros equívocos destaca-se, a dosagem cavalar de maldade da “informação”, irmãos do prefeito são irmãos do prefeito, não são o prefeito, o título e a própria redação seriam, no mínimo, reprovados em outras épocas do Estado de Minas.
Outra informação contraditória, esta requer um pouco mais de conhecimento, é que um módulo rural (do qual se enquadra o pequeno produtor é de 40 ha).
Se a redação do Estado de Minas tivesse percorrido o que sempre faz antes de veicular uma matéria, a “informação” teria outros contornos. Por exemplo, Amaury Benedito Nunes participou de seleção e foi legal e regularmente assentado pelo INCRA, no projeto Jacaré Grande, em 1998, nesta data o atual prefeito nem cogitava participar da política partidária.
Haroldo Benedito Nunes, embora fosse, à época, trabalhador rural, sem terra, participou do processo de avaliação e não foi selecionado pelo INCRA. Tendo inclusive recorrido da decisão, recurso que foi reconsiderado pelo instituto, no entanto não havia mais área disponível naquela época. Posteriormente, no ano de 2004, Haroldo adquiriu um lote do assentado José Cardoso, porém as dificuldades para sobreviver no assentamento o levaram a pleitear novos ares. Em 2007, prestou concurso para o cargo de vigia, perante a prefeitura municipal de Janaúba.
Idael Benedito Santana adquiriu o lote nº 142 de um assentado, em 2006, todavia, diante da impossibilidade de regularizar o terreno em seu nome, devolveu a área para o INCRA, no mês de outubro de 2011.
A tentativa de transformar a família do prefeito em grileiros de terras é pura leviandade inominada, típica de pessoas inescrupulosas.
Os citados irmãos do prefeito são trabalhadores como milhões de brasileiros que se deslocam de sua casa para o trabalho todos os dias. Não se pode atribuir o título pejorativo: grileiros de terras a um assentado que ocupa uma área de 40 ha, em uma região inóspita, ainda assim é o local de trabalho de onde se retira o seu sustento e de sua família.
Uma pena para o jornal Estado de Minas e, sobretudo para os trabalhadores e suas famílias que não merecem o título “grileiros de terras”.
Em caso de dúvidas, me coloco à disposição para esclarecimentos
Armênio Pereira Alves
(38)8408-1323 / (38)9109-6852
Primeiro é interessante lembrar que o prefeito é de origem simples, de uma numerosa família (oito irmãos), passou quase que toda a sua infância na comunidade Lagoa Grande, e ficou órfão de pai ainda criança, quadro que o prefeito nunca negou.
Quanto aos fatos, expostos pelo Estado de Minas, não se sabe por que, este grande veículo de informação não se incumbiu de levantar os fatos na íntegra como é o costume desse diário que carrega uma credibilidade de mais de meio século, sendo um orgulho dos mineiros e do país.
Veja bem, ao tratar da porção de terras ocupada pelos irmãos do prefeito, a matéria registra, maldosamente, uma área de 118,4 mil hectares, estariam, então, os irmãos do prefeito entre os maiores latifundiários do Brasil. Outro ponto que desvenda a falta do costumeiro zelo na produção da informação é o fato de o servidor público Idael Benedito Santana, também ser irmão do prefeito e na redação consta que ele é apenas amigo, entre outros equívocos destaca-se, a dosagem cavalar de maldade da “informação”, irmãos do prefeito são irmãos do prefeito, não são o prefeito, o título e a própria redação seriam, no mínimo, reprovados em outras épocas do Estado de Minas.
Outra informação contraditória, esta requer um pouco mais de conhecimento, é que um módulo rural (do qual se enquadra o pequeno produtor é de 40 ha).
Se a redação do Estado de Minas tivesse percorrido o que sempre faz antes de veicular uma matéria, a “informação” teria outros contornos. Por exemplo, Amaury Benedito Nunes participou de seleção e foi legal e regularmente assentado pelo INCRA, no projeto Jacaré Grande, em 1998, nesta data o atual prefeito nem cogitava participar da política partidária.
Haroldo Benedito Nunes, embora fosse, à época, trabalhador rural, sem terra, participou do processo de avaliação e não foi selecionado pelo INCRA. Tendo inclusive recorrido da decisão, recurso que foi reconsiderado pelo instituto, no entanto não havia mais área disponível naquela época. Posteriormente, no ano de 2004, Haroldo adquiriu um lote do assentado José Cardoso, porém as dificuldades para sobreviver no assentamento o levaram a pleitear novos ares. Em 2007, prestou concurso para o cargo de vigia, perante a prefeitura municipal de Janaúba.
Aprovado, tomou posse, percebe hoje o salário de R$ 622,00 mensal, desde então abandonou o lote no assentamento.
Idael Benedito Santana adquiriu o lote nº 142 de um assentado, em 2006, todavia, diante da impossibilidade de regularizar o terreno em seu nome, devolveu a área para o INCRA, no mês de outubro de 2011.
A tentativa de transformar a família do prefeito em grileiros de terras é pura leviandade inominada, típica de pessoas inescrupulosas.
Os citados irmãos do prefeito são trabalhadores como milhões de brasileiros que se deslocam de sua casa para o trabalho todos os dias. Não se pode atribuir o título pejorativo: grileiros de terras a um assentado que ocupa uma área de 40 ha, em uma região inóspita, ainda assim é o local de trabalho de onde se retira o seu sustento e de sua família.
Uma pena para o jornal Estado de Minas e, sobretudo para os trabalhadores e suas famílias que não merecem o título “grileiros de terras”.
Em caso de dúvidas, me coloco à disposição para esclarecimentos
Armênio Pereira Alves
(38)8408-1323 / (38)9109-6852
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