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Minas Gerais lidera há dez anos números de resgates de pessoas em situação de trabalho escravo

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Justiça do Trabalho condena fazendeira a pagar indenização de R$ 260 mil a trabalhadores em condição de escravos em MG — Foto: Divulgação PRF (Por Fernando Zuba, g1) De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho, Minas Gerais foi o estado com o maior número de ações de resgate de pessoas em situação de trabalho análogo à escravidão em 2022; foram 117 ações, com um total de 1.070 pessoas libertadas. Desde o início do levantamento, em 1995, Minas registrou o resgate de 8.722 pessoas. O maior número de pessoas em condições análogas à de escravo é o registrado pelo Pará: foram 13.463 desde 1996 - não houve levantamento no estado em 1995. A operação com o maior número de resgatados foi realizada na região de João Pinheiro, no Noroeste mineiro. Pelo menos 273 trabalhadores estavam em situações degradantes em fazendas de cana-de-açúcar. Em abril do ano passado, 28 trabalhadores que vieram do Maranhão foram resgatados em uma fazenda na cidade de Veríssimo, no Triângulo Mineiro. Eles den

Trabalhadores do Norte de Minas Gerais são resgatados em Jacuí pelo Ministério Público do Trabalho em condições análogas à escravidão

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(Por Luciene Garcia - Especial para o EM) Uma operação do Ministério do Trabalho e Previdência resgatou 33 trabalhadores em situação análoga à escravidão em Jacuí, no Sudoeste de Minas. Todos os resgatados são homens, que trabalhavam em Perobas, na zona rural, vindos do Maranhão, Bahia e do Norte de Minas. Segundo o MTP, a fiscalização teve início em 13 de setembro contra uma empresa encarregada pelo corte de madeira em uma floresta. Os empregados foram acomodados em hotéis de São Sebastião do Paraíso, Sudoeste de Minas. As rescisões dos contratos e a emissão das guias de seguro-desemprego foram concluídas na quarta-feira (21/9). As verbas rescisórias e pagamentos de salários atrasados somaram R$ 385 mil. Os trabalhadores receberão três parcelas de seguro-desemprego de um salário mínimo cada uma. Insalubridade Segundo o MTP, nas frentes de trabalho não haviam instalações sanitárias e abrigo para refeição. Não havia fornecimento ou reposição de água potável pelo empregador. Os trabalhad