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A COLHEITA DO PEQUI NA REGIÃO NORTE MINEIRA

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(Por Luciano Valério Alves Siqueira) Aqui no norte de Minas, a exemplo de outras regiões do Brasil, com predominância do cerrado, o pequi está sendo muito bem aproveitado. Todos os anos, por volta do final de outubro, começa a cair os primeiros frutos, indo até final de janeiro ou meados de fevereiro. O forte da safra é em dezembro até início de janeiro. Quando tem pouco, vende-se caro, no entanto a medida que o fruto vai aumentando, isto é, amadurecendo e caindo, barateia e, assim, a procura aumenta. No fim da safra, geralmente o preço volta a subir um pouco. Em Lontra e Japonvar, por exemplo, é comum sair dezenas de caminhões e carretas cheias de pequi, com casca nos sacos e caixas, e sem cascas também em caixas. Em Japonvar tem até uma cooperativa dos catadores. Uma ótima época do ano para as famílias aproveitarem para ganhar um dinheiro extra. Catadores, vendedores, todo mundo se engaja na labuta, desde a colheita no mato, até o corte, empalamento em sacos ou caixas, gerando, ass

Ameaça ao pequi: o desafio da praga que vem devorando o símbolo do cerrado

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A broca do pequizeiro (foto: Antônio Cláudio Costa/Divulgação) Pequizal no Norte de Minas Gerais: sob ameaça, força da natureza ganha apoio da ciência e proteção de produtores e catadores (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.a press) (Por Luiz Ribeiro, EM) Na bifurcação de uma estrada de terra que dá acesso às comunidades de Nova Minda e Melancias, na zona rural de Japonvar, a 12 quilômetros da área urbana da cidade do Norte de Minas, ao longo de décadas, um majestoso pé de pequi chamava a atenção de quem passava por lá. Mas, com cerca de 17 metros de altura, conhecida popularmente como o Pequizeirão do Entroncamento de Nova Minda, a imponente árvore morreu há cinco anos. Hoje, ainda se destaca, mas por causa do tronco e galhos secos, que são uma sombra da exuberância de outros tempos. Cenas como essa, de pequizeiros mortos, se multiplicam em outras comunidades do Norte de Minas. Resultado de uma praga que tem atacado a espécie, causando enormes prejuízos à região. Produtores, técnicos e pesquisad

Pequi: estudo descobre anti-inflamatório e proteção solar

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Inúmeros cosméticos são produzidos a partir de matérias-primas naturais, que estão disponíveis a baixo custo e sem agredir o meio ambiente. E ainda ajudam a movimentar a economia e ajudar pequenos produtores. O pequi por exemplo , muito utilizado na culinária no cerrado brasileiro, principalmente pela população de Goiás e do Norte de Minas. Além da alimentação, o óleo de pequi, extraído da polpa e da amêndoa do fruto, já é utilizado na indústria farmacêutica e de cosméticos. Mas, o que sobra do pequi após esse processo, equivalente a 90% do fruto, geralmente é descartado, gerando um desperdício de centenas de toneladas por ano. Isso, no entanto, pode mudar. Pesquisadores da unidade de Assis da Universidade Estadual Paulista (Unesp), encontraram uma forma criativa, sustentável e barata de aproveitar essa matéria-prima natural. Em estudos que começaram em 2016, os cientistas desenvolveram dois novos produtos a partir dos resíduos da fruta: um creme anti-inflamatório e um protetor solar c

Governo mineiro reconhece cadeia produtiva do Pequi

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Medida terá como principal consequência a concessão de linhas especiais de crédito para produtores de 14 municípios (SEGOV) O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE), reconheceu oficialmente nesta quinta-feira (28/5), em Montes Claros, o Arranjo Produtivo Local (APL) do Pequi e outros Frutos do Cerrado. O novo arranjo contempla 14 municípios do Norte de Minas e traz, como benefício imediato, crédito especial da Caixa Econômica Federal (CEF) para os produtores organizados e para os que agregam valor ao pequi.   O coordenador do Núcleo Gestor de Arranjos Produtivos Locais da SEDE, Fernando Passalio Avelar, explicou as duas linhas de crédito que beneficiam diretamente os integrantes do APL do Pequi. São elas: a linha Proger – com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – destinada à expansão de empresas e aquisição de novos equipamentos, veículos, computadores e até mesmo reformas. A taxa é de 0,94% ao mês, com prazo de 48 meses para pag