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Janaúba é contemplada com R$ 67 mil para ampliar o cadastro de quilombolas no SUS

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(Por Pedro Ricardo) Sessenta e três municípios da macrorregião Norte estão sendo contemplados pelo Ministério da Saúde (MS) com o repasse de R$ 915.600,00 destinados para a implementação de ações voltadas para ampliar o cadastro da população quilombola nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). A liberação dos recursos para 2.463 municípios, sendo 387 localizados em Minas Gerais, foi anunciada segunda-feira, (17/1), pelo secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que haja 1 milhão 133 mil 106 quilombolas no país. Porém, nos sistemas de informação da APS, atualmente há 328.181 quilombolas cadastrados. Ou seja, a cada 10 quilombolas, apenas três têm cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso corresponde a 29% da população sendo acompanhada. Segundo o secretário do Ministério da Saúde, devido ao contexto de vulnerabilidade social ao qual as populações quilombolas estão expostas contínua e cotidianamente

Quilombolas da microrregião de Janaúba-MG recebem doses do imunizante contra a Covid-19

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(Por Nathália Teles, Brasil 61) Com a inclusão dos povos quilombolas nos grupos prioritários no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19, os nove municípios da microrregião de Janaúba vacinaram cerca de 4.567 pessoas dessa faixa, de acordo com o Painel da Vacinação, do Ministério da Saúde. Para muitas comunidades a vacina é um sinal de esperança. A microrregião de Janaúba tem aproximadamente 6.769 quilombolas. Os municípios que compõem a região são: Pai Pedro, o que possui a maior concentração de membros, aproximadamente 1.638; Porteirinha (1.622); Janaúba (1.554); Monte Azul (888); Gameleiras (358); Jaíba (355); Catuti (142); Riacho dos Machado(131); e Serranópolis de Minas (81) , de acordo com dados do IBGE. Minas Gerais é o segundo estado com o maior número de localidades quilombolas, ficando atrás apenas da Bahia. A transmissão do vírus da Covid-19 tende a ser mais intensa em povos e comunidades quilombolas, devido a maneira como estão condicionados na soci