Natural de Salinas, morte de influenciador causa comoção e levanta questionamentos sobre possível complicação estética em São Paulo

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A morte de um jovem influenciador digital, natural de Salinas, no Norte de Minas Gerais, tem gerado grande repercussão nas redes sociais e despertado uma onda de comoção entre amigos, seguidores e conterrâneos. O criador de conteúdo, que atualmente vivia em São Paulo, era conhecido por seu estilo de vida saudável e pela rotina intensa de treinos em academias, transmitida diariamente a milhares de seguidores. A notícia do falecimento, ocorrida recentemente, pegou todos de surpresa. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada, mas desde o anúncio, diversas especulações surgiram nas redes sociais. Repercussão nas redes Na manhã deste sábado (4), o jornalista mineiro Fredi Mendes, amigo próximo do influenciador, publicou uma mensagem impactante em suas redes sociais. Conhecido por seu estilo direto e por abordar temas delicados sem rodeios, Mendes mencionou a possibilidade de que o falecimento esteja relacionado a complicações decorrentes de um procedimento estético realizado pe...

A COLHEITA DO PEQUI NA REGIÃO NORTE MINEIRA




(Por Luciano Valério Alves Siqueira) Aqui no norte de Minas, a exemplo de outras regiões do Brasil, com predominância do cerrado, o pequi está sendo muito bem aproveitado. Todos os anos, por volta do final de outubro, começa a cair os primeiros frutos, indo até final de janeiro ou meados de fevereiro. O forte da safra é em dezembro até início de janeiro.

Quando tem pouco, vende-se caro, no entanto a medida que o fruto vai aumentando, isto é, amadurecendo e caindo, barateia e, assim, a procura aumenta. No fim da safra, geralmente o preço volta a subir um pouco.

Em Lontra e Japonvar, por exemplo, é comum sair dezenas de caminhões e carretas cheias de pequi, com casca nos sacos e caixas, e sem cascas também em caixas.

Em Japonvar tem até uma cooperativa dos catadores. Uma ótima época do ano para as famílias aproveitarem para ganhar um dinheiro extra. Catadores, vendedores, todo mundo se engaja na labuta, desde a colheita no mato, até o corte, empalamento em sacos ou caixas, gerando, assim, alguns empregos temporários. Durante a safra, é comum pequenas barracas, na beira do asfalto, da BR-135 comercializando o famoso fruto do pequizeiro.

Em Lontra, Japonvar, Ibiracatu e parte de São João da Ponte estão os municípios que mais aproveitam e exportam o pequi para diversos lugares do Brasil, entre eles Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e até Bahia. De suma importante ressaltar que a árvore do pequizeiro, fruto sagrado do cerrado, não é plantada por ninguém, sendo nativa da região.

Do pequi não se perde nada! A extração do óleo, de forma artesanal, sempre foi comum na região, uma tarefa que requer mais trabalho, até chegar ao ponto, de colocar o produto em litros. Um trabalho árduo, pegar lenha, cozinhar, bater o fruto, tirar o óleo e fritá-lo demora bastante. Depois de frito ainda tem que coar, em um pano, para eliminar possíveis espinhos. Este óleo é bem vendável e precioso na culinária.

O que muitos não sabem, mas o pequi ainda tem uma deliciosa castanha, conhecida como ''bala'' ou ''coco'', para extraí-la tem que tomar bastante cuidado com os espinhos. Doce, licor, sabão, estão entre os produtos derivados. Hoje em dia, tem a retirada da polpa para conservas, além do fruto com o caroço.

O que não pode ocorrer é a derrubada de frutos ainda verdes, feito com varas, prática comum entre os que querem vender mais e jamais derrubar pequizeiros, árvore protegida por lei, para transformar em carvão. Ainda bem que a polícia ambiental vem intensificando a fiscalização contra essas contravenções de ataque ao nosso ouro do cerrado.

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