Condenado em São João do Paraíso por estupro de vulnerável, homem é deportado dos EUA e preso no aeroporto de BH

Homem de 31 anos foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), em Confins. (Foto: Divulgação)

Um homem de 31 anos foi preso pela Polícia Federal na noite de terça-feira (11) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), em Confins. Ele é acusado de estupro de vulnerável e condenado a mais de 14 anos de prisão pela Justiça brasileira.

Procurado internacionalmente, o homem chegou ao Brasil em um voo de deportados dos EUA. As investigações foram feitas em parceria com a imigração e a alfândega do país, a U.S. Immigration and Customs Enforcement – ICE, permitindo, assim, localizá-lo em território norte-americano.

O autor do crime foi condenado pela pelo Juízo da Vara Única da Comarca de São João do Paraíso, no Norte de Minas Gerais.

Ele foi preso assim que chegou ao Brasil e conduzido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, onde ficará à disposição da Justiça.

Outro caso
Em outro caso recente, a Polícia Federal prendeu um suspeito de estuprar uma criança, filmar o crime e compartilhar o vídeo em aplicativo de conversa. A ação policial faz parte da Operação Sparverius, desencadeada na manhã de terça-feira (11), no distrito de Outeiro, em Belém (PA). Foi cumprido mandado de prisão contra o acusado, além de dois mandados de busca e apreensão, para reforçar a apuração dos crimes.

Antes da operação, a Polícia Federal obteve informações de que o acusado já havia compartilhado pelo menos dois mil vídeos de pornografia infantil em aplicativos de conversa. A investigação também teve acesso a detalhes de como o estupro teria sido realizado, filmado e compartilhado. Com base nisso, foi pedida a prisão preventiva, cumprida hoje na casa do suspeito, onde também foi realizado mandado de busca e apreensão, para obtenção de mais provas.

A operação também foi ao endereço de outra pessoa contra quem há indícios de divulgar fotos e vídeos de abuso de crianças e adolescentes. No local, foi cumprido outro mandado de busca e apreensão. Reforçadas pelos aparelhos celulares e mídias apreendidas, as investigações seguem, com possibilidade de se encontrar mais vítimas e criminosos.

“Arquivos eram compartilhados no Brasil e no exterior. Algumas dessas mídias eram novas na internet, o que pode indicar que elas foram produzidas com vítimas no Pará”, explica o delegado James Miranda, responsável pela investigação e operação.

Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder, dentre outros, pelos crimes estupro de vulnerável, produção, armazenamento e disponibilização de conteúdo pornográfico infantil. Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 33 anos de prisão.

“Os equipamentos e mídias apreendidas foram encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais. A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores”, diz a PF. As informações são do portal de notícias G1 e da PF.

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