Vereadores de Nova Porteirinha na sua maioria votam contra construção da Sede da Câmara Municipal




Mediocridade, falta de compromisso e preparo. É com essa frase que iniciamos nossa redação para tratar a maioria dos vereadores de Nova Porteirinha, que votaram contra o Projeto que autoriza a construção da Sede da Câmara Municipal de Vereadores de Nova Porteirinha nesta terça-feira, 11 de outubro.

A vassalagem e submissão ao executivo de Nova Porteirinha, tem sido marca registrada de muitos dos parlamentares do município banhado pelo Rio Gorutuba. Em falas sem qualquer preparo, afirmaram que existem outras demandas mais importantes para serem pensadas e executadas pela cidade. Porém, o vereador se esquece que quem executa é o executivo, nesse caso a Prefeitura Municipal de Nova Porteirinha teria essa obrigação, que inclusive de forma desastrosa e esdrúxula vem tentando desempenhar o seu papel como a lei determina. Recursos, as prefeituras nunca viram tanto como agora para gastarem, e se não o fazem é por omissão, incompetência ou corrupção.

O recurso que é destinado ao legislativo, é voltado justamente para gastos com este poder. Que precisa ser totalmente isento e independente do executivo municipal. Ter sua sede própria, significa ser ver livre do aluguel, economizar ainda mais recursos e dar mais estrutura para os parlamentares e a população que deseja ter acesso as dependências da câmara.

Mas para cinco parlamentares de Nova Porteirinha, o recurso economizado com muito esforço pelo presidente da casa, precisa ser devolvido para a sem sal e apática prefeita, que não tem tido condições e nem muito menos gerencia para lidar com os milhões que entram nos cofres do município, o que dirá da devolução do legislativo. 

Só para os leitores entenderem, como as câmaras municipais são legisladoras e fiscalizadoras, todo o recurso que elas recebem e não é gasto durante o ano vigente, é geralmente devolvido para a prefeitura. Já que são as responsáveis em executar, pagar folha, entre outras obrigações.

Quando falamos que a Prefeitura Municipal de Nova Porteirinha é a encarnação da incompetência e ingerência dos recursos públicos, basta andar pela cidade e vê a situação vergonhosa que o município se encontra. E aí fica o questionamento, se prefeitura não tem capacidade de lidar com o volumosos recursos que recebe mensalmente, o que fará com a devolução da câmara?! 

Conversamos com militantes políticos e algumas pessoas sobre os bastidores, para tentarmos entender o motivo que levaram os cinco vereadores, Murilo, Rafael,
Everson, Tita do Táxi e Marcos, a votarem contra o projeto que daria para o legislativo novaporteirinhense a sua própria sede. São dois pensamentos que prevalecem no meio da disputa acirrada e truculenta que permeia o ar. A primeira seria que os vereadores desejam fazer a famosa 'média' com o executivo municipal devolvendo o dinheiro que pertence a Câmara. A outra, seria que sabotando a construção da sede própria da Câmara, enfraqueceriam o atual presidente, Marcos Paulo, e assim ficaria mais fácil para a tomada de poder, e elegerem um novo presidente do agrado da prefeita apática.

Então, dos nove vereadores de Nova Porteirinha, os quatros que votaram para que a câmara municipal saísse do aluguel foram: Marcos Paulo, Maria de Porfírio, Renato da Auto Escola e Dai da Banana. E as personas non gratas foram, ou seja, que foram contra o projeto que daria mais força e visibilidade ao legislativo: Murilo da Padaria, Rafael de Tião,
Everson da Paraguaçu, Tita do Táxi e Marquinhos de Sirlene.

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