Riopardenses são detidos com veículo furtado durante abordagem em Bocaiuva

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Durante uma operação de fiscalização na cidade de Bocaiuva, na tarde de sta  segunda-feira  (21/07), a Polícia Militar Rodoviária abordou um veículo com dois ocupantes. Na revista, foi constatado que os sinais identificadores do veículo estavam adulterados, indicando clonagem. O condutor, de 32 anos, assumiu a propriedade do veículo, afirmando tê-lo adquirido há quatro dias, com a ajuda do passageiro, de 23 anos. Ao verificar a placa original, descobriu-se que o veículo havia sido furtada em dezembro de 2024 na cidade de Divinópolis. Os envolvidos são da cidade de Rio Pardo de Minas e um deles já responde a outros processos por receptação de veículos furtados. Diante da situação, foi dada voz de prisão aos envolvidos. O condutor foi conduzido à delegacia regional de Bocaiúva, e o veículo foi apreendida e encaminhada ao pátio credenciado da cidade.

Clínica em Paracatu para dependente químicos é interditada pela Justiça


(JP Agora) Uma clínica terapêutica para dependentes químicos em vulnerabilidade foi interditada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nessa quinta-feira (13/10) em Paracatu. A Associação Liberta Paracatu funciona de maneira irregular e não poderia realizar internações involuntárias.

A Promotoria de Justiça de Paracatu constatou que não há responsável técnico, psicólogos, assistentes sociais nem funcionários trabalhando na associação, e todo o trabalho é realizado pelos próprios internos. Eles também reclamam de falta de alimentação e afirmam que sofrem punições físicas, como ter que cavar buracos e depois tampá-los.

O órgão pede a condenação dos réus – a associação, seus responsáveis e o Município de Paracatu – ao pagamento de danos morais coletivos não inferiores a R$ 200 mil.

Segundo a promotora Maria Constância Alvim, “não há fortalecimento de vínculos com os familiares. Não há uma laborterapia direcionada, planejada. Tudo é livre e coordenado pelos próprios internos.” Nas investigações da promotoria, também foi constatado que a medicação dos pacientes fica guardada de forma irregular e em local inapropriado.

O Município de Paracatu tem 15 dias para fazer o atendimento psiquiátrico de todos os internos da Liberta Paracatu para avaliação da necessidade de continuidade do tratamento. Deverão ser levantados o diagnóstico dos pacientes, que tipo de atendimento médico já receberam, medicamentos, se há condições de reinserção familiar, entre outras informações.

De acordo com o MPMG, “restou incontroverso que as ações dos réus se desvirtuaram das finalidades anunciadas e propagadas por eles aos familiares e aos próprios pacientes, pelos mais diversos meios, que supostamente seriam de enfrentamento ao consumo de drogas, assumindo o nítido propósito de amedrontar, humilhar e explorar os internos.”

O setor Psicossocial do Fórum da Comarca de Paracatu também deverá realizar estudo no local. A Associação Liberta Paracatu está impedida de receber e admitir novos internos até o julgamento final do recurso.

O MPMG pede também que, ao final do julgamento, sejam interditadas todas as atividades exercidas na associação, proibindo tanto seu funcionamento quanto a admissão de novos internos sob pena de multa.

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