Natural de Salinas, morte de influenciador causa comoção e levanta questionamentos sobre possível complicação estética em São Paulo

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A morte de um jovem influenciador digital, natural de Salinas, no Norte de Minas Gerais, tem gerado grande repercussão nas redes sociais e despertado uma onda de comoção entre amigos, seguidores e conterrâneos. O criador de conteúdo, que atualmente vivia em São Paulo, era conhecido por seu estilo de vida saudável e pela rotina intensa de treinos em academias, transmitida diariamente a milhares de seguidores. A notícia do falecimento, ocorrida recentemente, pegou todos de surpresa. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada, mas desde o anúncio, diversas especulações surgiram nas redes sociais. Repercussão nas redes Na manhã deste sábado (4), o jornalista mineiro Fredi Mendes, amigo próximo do influenciador, publicou uma mensagem impactante em suas redes sociais. Conhecido por seu estilo direto e por abordar temas delicados sem rodeios, Mendes mencionou a possibilidade de que o falecimento esteja relacionado a complicações decorrentes de um procedimento estético realizado pe...

Com ajuda de Aécio Neves, prima de Cachoeira conseguiu emprego no governo de Minas

Em sete telefonemas e 12 dias,
a prima de Cachoeira conseguiu
um cargo comissionado em Uberaba
A lista de envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira não para de crescer e o nome da vez é o de Aécio Neves (PSDB-MG), que conseguiu um emprego comissionado para a prima do empresário após pedido do colega Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Mônica Beatriz Silva Vieira, prima de Cachoeira, assumiu em 25 de maio de 2011 a Diretoria Regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba.
Foram somente 12 dias e sete telefonemas entre o pedido de Cachoeira a Demóstenes e a nomeção de Mônica. O ex-governador de Minas chega a confirmar o esforço para atender à demanda do colega de Senado, mas afirma desconhecer os interesses de Cachoeira.
Nos grampos telefônicos, também são citados Marcos Montes (PSD), ex-prefeito de Uberaba, e Danilo de Castro, principal articulador político de Aécio Neves em Minas e secretário estadual do governador Antonio Anastasia (PSDB).
A Polícia Federal monitorou Carlinhos Cachoeira, a prima e o senador Demóstenes durante a Operação Monte Carlo, que desmontou um esquema de contravenção e fez com que o parlamentar deixasse seu partido, o Democratas. O trabalho de investigação também expôs práticas supostamente ilícitas da Delta Construções para atuar em projetos do governo.
Aécio Neves ficou fora do grampo porque não era alvo da Polícia Federal, mas é mencionado tanto pelo bicheiro quanto por Demóstenes Torres. O grampo que revela o favor à prima de Cachoeira está no Supremo Tribunal Federal nos autos que tratam das relações entre o senador e o empresário de jogos de azar.
O nome do tucano mineiro aparece pela primeira vez em 13 de maio do ano passado. Carlos Cachoeira pede a Demóstenes para dar uma força no pedido: “é importantíssimo prá mim. Você consegue por ela lá com Aécio... em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe.” O senador é confiante ao responder: “tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar prá ele.”
Para a Polícia Federal, a troca de telefonemas pode caracterizar tráfico de influências. Quinze dias após a primeira menção ao nome do ex-governador de Minas, os 3 minutos e 47 segundos de telefonema resumem a movimentação. Segundo a PF, “falam sobre a nomeação de Mônica para a SEDESE/MG, conseguida por Cachoeira junto ao senador Aécio Neves por intermédio do senador Demóstenes Torres e de Danilo de Castro.”
Em nota, Aécio informou que “desconhecia o parentesco e a origem do pedido”. O governo estadual informou que a prima de Carlinhos Cachoeira foi nomeada para um cargo DAD 4, com salário de R$ 2.310,00. Ao Estado de S. Paulo, a prima de Carlos Cachoeira afirmou que é funcionária de carreira há 25 anos, coordenou vários órgãos e o convite se deve a sua competência. Para o Executivo estadual, Mônica Silva Vieira preechia os requisitos para a função porque já tinha coordenado programss federais. O secretário Danilo de Castro esclareceu que a nomeação foi em “comum acordo” com o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG, ex-DEM). Ele argumenta que cargos desse tipo costumam ser indicações políticas. A defesa de Demóstenes Torres não se pronunciou.

As informações são do jornal 'Estado de S. Paulo'.

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