Polícia Civil de Jaíba apreende adolescente indígena suspeito de homicídio e tráfico de drogas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou uma importante operação que resultou na apreensão de um adolescente indígena de 17 anos, suspeito de envolvimento no assassinato de um jovem de 19 anos no município de Jaíba, no Norte de Minas Gerai s . O crime, que causou grande comoção na cidade, ocorreu na noite de 14 de junho deste ano. Homicídio em Jaíba: crime motiva investigação intensa Conforme apurado pela 21ª Delegacia de Jaíba, em conjunto com a 19ª Delegacia de Porteirinha, a motivação do crime teria sido um desentendimento por ciúmes envolvendo uma jovem. A vítima, que retornava para seu alojamento, foi surpreendida pelo adolescente e brutalmente atacada com golpes de faca. Apesar de tentar fugir e buscar ajuda, o jovem foi atingido no tórax e nas costas, não resistindo aos ferimentos. Um amigo da vítima ainda tentou socorrê-la, mas infelizmente ela faleceu no local. Fuga, refúgio e prisão Após o crime, o suspeito fugiu e se escondeu com a ajuda de familiares na Aldeia Itapic...

Aécio confirma nomeação de prima de Cachoeira em Minas

Senador mineiro afirmou que desconhecia o parentesco da nomeada
(Hoje em Dia) O senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de sua assessoria, confirmou que indicou Mônica Beatriz Silva Vieira, prima de Carlinhos Cachoeira, para um cargo no governo de Minas atendendo a um pedido do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), então líder do DEM no Senado e "sobre o qual, à época, não recaía qualquer tipo de questionamento".
A denúncia partiu de escutas telefônicas da Polícia Federal que monitorou Carlos Augusto de Almeida Ramos, o "Carlinhos Cachoeira", a prima dele e Demóstenes Torres na Operação Monte Carlo. Do pedido de Cachoeira a Demóstenes até a nomeação de Mônica bastaram apenas 12 dias e 7 telefonemas. Ela assumiu em 25 de maio de 2011 o cargo de diretora regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba. São citados nos grampos o deputado federal Marcos Montes (PSD), ex-prefeito de Uberaba, e Danilo de Castro, articulador político de Aécio em seu Estado e secretário de Governo da gestão Antonio Anastasia (PSDB), governador de Minas.
Aécio afirmou que "desconhecia o parentesco e a origem do pedido". Segundo sua assessoria, a solicitação foi encaminhada para avaliação da Secretaria de Governo de Minas Gerais, a quem cabia a análise.
O governo mineiro informou que a prima de Carlinhos Cachoeira foi nomeada para um cargo DAD 4, com salário de R$ 2.310. Em um diálogo interceptado pela PF em 26 de maio do ano passado - um dia após a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado - Cachoeira pergunta a Mônica se "o salário lá é bom". Ela diz não saber. "Eu tentei pesquisar, mas não sai. Esses cargos comissionados não sai o salário." Cachoeira responde: "Aqui (em Goiás) no mínimo um cargo desses aí é uns 10 mil reais." A prima conta que trabalhava na diretoria de qualificação profissional da Prefeitura de Uberaba. "Até briguei, falei ‘se for menos eu tô perdida.’"
Ao jornal O Estado de S. Paulo, Mônica alegou que foi indicada para o cargo por sua "competência". "Pode ter certeza disso. Eu sou funcionária de carreira há 25 anos, coordenei vários órgãos e o meu convite veio por competência", disse a diretora. Para o governo mineiro, o currículo da servidora preenchia a qualificação para o cargo e ela possui experiência profissional como coordenadora dos programas federais.
O secretário Danilo de Castro disse que a nomeação de Mônica foi em "comum acordo" com o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG, ex-DEM). "Agora, pedido eu não lembro de quem. Todas as nomeações do interior partem daqui, da Secretaria de Governo. Esses cargos regionais têm indicações políticas. " Montes foi procurado na segunda-feira (23) no seu escritório em Uberaba, mas não respondeu às ligações. O advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, também não respondeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nomes de integrantes da CPI do serão lidos nesta terça
A partir das 19h30 desta terça-feira (24) serão conhecidos todos os integrantes da CPI do Caso Cachoeira. A composição do colegiado será oficializada com a leitura dos nomes dos indicados pelos blocos partidários da Câmara e do Senado em sessão do Congresso que será presidida pela deputada Rose de Freitas (PMDB-ES).
A CPI será integrada por 32 titulares - 16 deputados e 16 senadores - e seus respectivos suplentes. À composição prevista no requerimento de criação da comissão (15 deputados e 15 senadores e seus respectivos suplentes) foram acrescidas, com base no Regimento do Congresso, duas vagas para as bancadas minoritárias (uma para o Senado e outra para a Câmara) que não alcançaram número suficiente para participarem pelo cálculo da proporcionalidade.
Com a oficialização dos componentes, a CPI estará pronta para funcionar. Na primeira reunião, será eleito o presidente e designado o relator do colegiado. A partir da instalação, a CPI terá prazo de 180 dias para concluir as investigações.
A presidência, conforme já havia sido anunciado, ficará a cargo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que aceitou o convite feito pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). A relatoria ficará com um deputado do PT, ainda a ser escolhido pela legenda.

Assinaturas
O requerimento para criação da CPI foi assinado por 72 senadores e 396 deputados. O colegiado terá como objetivo investigar as práticas criminosas desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, com o envolvimento do empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e agentes públicos e privados.

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