Tragédia na MG-403 em São João da Ponte: homem é encontrado morto após carro capotar e mistério envolve dinâmica do acidente

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Uma madrugada marcada por mistério, destruição e morte. Assim foi o cenário encontrado por equipes da Polícia Militar na MG-403, em São João da Ponte, neste domingo (23), após um grave capotamento que tirou a vida de um homem de 33 anos — identificado mais tarde como Lucinei da Cruz Cordeiro, morador da própria cidade. O carro, completamente destruído, foi encontrado fora da pista, na altura do km 2. O que mais chamou a atenção dos policiais ao chegarem foi o fato de que Lucinei estava no banco do passageiro, já sem vida. A equipe do SAMU, acionada imediatamente, apenas confirmou o óbito. A cena levantou dúvidas e despertou ainda mais tensão: ele era realmente o condutor ou havia outra pessoa no veículo no momento do capotamento? De acordo com a PM, não foi possível determinar se Lucinei dirigia, mas nenhuma outra pessoa foi encontrada nas proximidades — aumentando o enigma sobre o que realmente aconteceu antes do carro sair da pista e capotar violentamente. Sem qualquer documento com ...

No Norte de Minas Gerais PF desmonta quadrilha que saqueava cargas dos Correios e Mercado Livre



A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (17/6), a Operação Cargas D’Água, para desarticular um grupo criminoso especializado em roubos de cargas de caminhões dos Correios e do Mercado Livre na BR-251, no trecho entre os quilômetros 202 e 365, no Norte de Minas Gerais.

A ação mobilizou cerca de 40 agentes e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, além de sete intimações judiciais, nos municípios de Cachoeira de Pajeú (MG), Santa Cruz de Salinas (MG) e Barra do Choça (BA).

As investigações tiveram início em 2024, após uma sequência de assaltos na rodovia. Em três casos, a PF conseguiu rastrear o destino das cargas subtraídas: um ponto específico da estrada que levava ao vilarejo de Águas Altas, zona rural de Cachoeira de Pajeú, que inspirou o nome da operação.

A localidade, segundo a PF, funcionava como um centro logístico do crime, onde os produtos eram recebidos, redistribuídos e ocultados.

O esquema, segundo a polícia, era altamente estruturado e articulado. Os criminosos usavam balaclavas, luvas, blusas de manga longa para ocultar tatuagens, lanternas de alta potência, rádios comunicadores e até bombas incendiárias para interditar trechos da BR e obrigar motoristas a parar.

Em uma ação registrada em vídeo, o grupo chegou a incendiar a pista, desorientar o condutor com luz intensa, redirecionar o caminhão para uma estrada vicinal e fazer o saque seletivo da carga, o que indica conhecimento prévio dos produtos, como eletrônicos e smartphones.

Chamou atenção da PF o nível de sofisticação tática e a possível colaboração interna. Um dos motoristas que afirmou ter sido vítima de roubo foi flagrado, dias depois, utilizando um dos itens que compunha a carga roubada. O caso reforça a hipótese de que integrantes do setor logístico participavam do esquema.

O grupo usava armamento variado, como pistolas, revólveres calibre .38, espingardas calibre 12 e veículos diversos, incluindo vans, furgões, caminhonetes e até guinchos, o que aumentava a capacidade de operação e fuga.

Com apoio da Polícia Rodoviária Federal, a ação resultou em apreensões que serão analisadas pela perícia. Os investigados podem responder por associação criminosa, roubo qualificado e receptação, com penas que podem ultrapassar 20 anos de prisão.

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