A Polícia Militar de Minas Gerais investiga a morte de Álvaro Soares Santos, de 29 anos, ocorrida na madrugada desta sexta-feira (20) em uma estrada de terra na Aldeia Brejo Mata Fome, localizada no município de São João das Missões, no Norte de Minas Gerais.
De acordo com informações da PM, o corpo da vítima foi encontrado por moradores da comunidade, que acionaram uma equipe de emergência após avistar o homem caído. Ao chegarem ao local, os socorristas constataram que Álvaro já estava sem vida e apresentava uma perfuração no lado esquerdo do peito, compatível com golpe de faca. O motorista da ambulância imediatamente comunicou o fato à Polícia Militar, que isolou a área para o trabalho da perícia.
O corpo foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Januária.
Três suspeitos identificados
Durante as diligências, a PM recebeu informações que levaram à identificação de três suspeitos, com idades entre 23 e 29 anos, todos com ligação com a vítima. Um dos investigados, de 23 anos, foi apontado como o autor do golpe fatal. Segundo relato da esposa, ele chegou em casa na noite anterior ao crime, por volta das 23h, dizendo ter se envolvido em uma briga com Álvaro e alegando ter sido ferido por ele. Na manhã seguinte, o suspeito fugiu para uma área de mata e, até o momento, permanece foragido.
Os outros dois envolvidos foram localizados escondidos na casa de um parente e, após negociação com os policiais, decidiram se entregar. Ambos confessaram participação na briga e, conforme o registro policial, um deles assumiu ser o autor do golpe que matou Álvaro.
Arma apreendida e prisões realizadas
A faca utilizada no crime foi apreendida pelos militares. Os dois homens detidos foram submetidos a exame de corpo de delito e, em seguida, encaminhados à Delegacia de Polícia Civil em Januária, onde permanecem à disposição da Justiça.
As investigações seguem em andamento, e a PM realiza buscas na região de mata para capturar o suspeito foragido. A motivação exata do crime ainda está sendo apurada, mas há indícios de desentendimento anterior entre os envolvidos.
O caso reforça a necessidade de ações preventivas e de pacificação nas comunidades tradicionais do Norte de Minas, onde conflitos interpessoais ainda têm desfechos trágicos com frequência alarmante.
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