Rosália Fátima Maria Reais tinha 63 anos — Foto: Arquivo Pessoal
Uma tragédia abalou a cidade de Porteirinha, no Norte de Minas Gerais, na madrugada deste domingo, 22 de junho. Uma mulher de 63 anos, identificada como Rosália Fátima Maria Reais, morreu carbonizada após um incêndio atingir a casa onde morava, no bairro Vila São Judas Tadeu.
De acordo com a Polícia Militar, o incêndio teve início durante a madrugada. Vizinhos notaram forte cheiro de fumaça e ouviram barulhos estranhos vindos da residência. Alguns tentaram entrar no imóvel para prestar socorro, mas o fogo já havia se alastrado rapidamente, dificultando o acesso.
Antes da chegada do Corpo de Bombeiros, moradores ainda tentaram conter as chamas utilizando mangueiras de jardim, mas sem sucesso. Quando os bombeiros conseguiram controlar o incêndio e acessar o interior da casa, encontraram a idosa sem vida, carbonizada, no chão do quarto.
“Nossa equipe localizou a vítima entre os escombros do telhado e do forro de gesso, que desabaram sobre ela”, relatou o sargento Givaldo Cunha Reis, chefe de serviço da guarnição.
Segundo os bombeiros, os cômodos mais afetados foram a sala e o quarto onde a vítima estava. Todos os móveis da sala foram destruídos. Um estabelecimento comercial vizinho, onde funcionava uma barbearia, também foi parcialmente consumido pelas chamas.
Outras vítimas e socorro
Além de Rosália, duas outras pessoas estavam na casa no momento do incêndio: um homem de 36 anos e a cuidadora da idosa, de 51 anos. Ambos conseguiram escapar a tempo e foram socorridos pelo Samu, apresentando sintomas de intoxicação por inalação de fumaça, mas sem ferimentos. Eles foram encaminhados conscientes ao hospital e já prestaram depoimento à Polícia Militar.
Causas ainda são apuradas
Testemunhas relataram que a idosa era fumante, o que levantou a possibilidade de o incêndio ter sido causado por um cigarro aceso. No entanto, a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a real origem do fogo. A perícia técnica esteve no local, e o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico.
A tragédia gerou comoção no bairro, onde Rosália era bastante conhecida. Vizinhos lamentaram a fatalidade e destacaram que, apesar da tentativa de ajuda, a intensidade das chamas impossibilitou qualquer resgate.
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