Tragédia na MG-403 em São João da Ponte: homem é encontrado morto após carro capotar e mistério envolve dinâmica do acidente

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Uma madrugada marcada por mistério, destruição e morte. Assim foi o cenário encontrado por equipes da Polícia Militar na MG-403, em São João da Ponte, neste domingo (23), após um grave capotamento que tirou a vida de um homem de 33 anos — identificado mais tarde como Lucinei da Cruz Cordeiro, morador da própria cidade. O carro, completamente destruído, foi encontrado fora da pista, na altura do km 2. O que mais chamou a atenção dos policiais ao chegarem foi o fato de que Lucinei estava no banco do passageiro, já sem vida. A equipe do SAMU, acionada imediatamente, apenas confirmou o óbito. A cena levantou dúvidas e despertou ainda mais tensão: ele era realmente o condutor ou havia outra pessoa no veículo no momento do capotamento? De acordo com a PM, não foi possível determinar se Lucinei dirigia, mas nenhuma outra pessoa foi encontrada nas proximidades — aumentando o enigma sobre o que realmente aconteceu antes do carro sair da pista e capotar violentamente. Sem qualquer documento com ...

Tradição, união e alegria: em Janaúba, Rua Maria da Soledade mantém viva a chama do São João

Dias antes dos festejos, os moradores já deixam tudo preparado com muita dedicação e carinho.


Na noite desta segunda-feira, 23 de junho, o bairro Barbosas, em Janaúba, voltou a se encher de cores, cheiros e sorrisos com a realização de mais uma tradicional festa de São João na Rua Maria da Soledade — antiga Rua R.L. A celebração, que ultrapassa as três décadas de existência, transformou novamente a via em um verdadeiro arraial, mantendo viva uma tradição que simboliza não apenas a cultura nordestina, mas também a força da união comunitária e do afeto entre vizinhos.

Com bandeirolas balançando ao vento, fogueiras crepitando, comidas típicas sendo servidas e música animando todas as idades, a festa encantou moradores e visitantes. Mais do que uma simples confraternização, o evento é um testemunho da identidade cultural gorutubana que pulsa forte no bairro Barbosas, onde os laços familiares e comunitários se entrelaçam em uma corrente de solidariedade e alegria.

Trinta anos de história e afeto
A tradição teve início há mais de 30 anos, em uma época em que poucos tinham recursos, mas todos tinham vontade de celebrar. Com o passar dos anos, a festa cresceu, mas nunca perdeu sua essência: tudo é feito com a colaboração dos moradores da rua e das redondezas. Muitos são parentes, amigos de infância ou vizinhos de longa data, o que torna a festa uma grande celebração de família ampliada.

Cada morador contribui como pode: uns organizam a montagem das fogueiras, outros se responsabilizam pela decoração, enquanto muitas famílias preparam quitutes como canjica, mungunzá, milho cozido, bolos variados, pamonha, pé-de-moleque, paçoca, carne assada, arroz doce e outras delícias típicas do período junino. Tudo é distribuído gratuitamente, sem distinção, em um gesto generoso e acolhedor que é marca registrada da festividade.

Aberta a todos, feita para todos
A festa é organizada de maneira aberta e democrática. Qualquer pessoa pode participar — mesmo aqueles que não moram na rua ou que não contribuíram com os preparativos. Todos são recebidos de braços abertos, e a fartura é compartilhada com alegria. Isso torna o São João da Maria da Soledade um símbolo de hospitalidade, onde a festa tem como principal ingrediente o carinho.

Quem chega é convidado a sentar, comer, beber, dançar e celebrar. E há espaço para todos: crianças brincam ao redor da fogueira com espigas de milho na mão, idosos conversam relembrando os festejos antigos, enquanto os jovens se revezam na quadrilha improvisada, embalados por forró, xote e baião. O clima é de pura confraternização, alegria e pertencimento.

Cultura gorutubana em destaque
A força da cultura gorutubana — característica marcante do bairro Barbosas — é visível nos detalhes. Desde a musicalidade que embala a festa até a valorização dos laços familiares, do trabalho comunitário e da religiosidade que cerca o período junino, tudo na celebração carrega traços da identidade de um povo que resiste, celebra e transforma o cotidiano com fé e alegria.

A fogueira, acesa no centro da rua, além de símbolo do São João, é também um ponto de encontro. Ao seu redor, as histórias são contadas, os “causos” são relembrados, e o calor humano se mistura ao calor das brasas. Fogos de artifício e balões de papel iluminam o céu, reforçando o encantamento da noite.

Mais do que festa, uma herança viva
A festa de São João da Rua Maria da Soledade é mais do que um evento anual — é uma herança viva, passada de geração em geração. É um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, é possível cultivar alegria, compartilhar o pouco que se tem e manter acesa a chama da esperança por meio da coletividade.

Para os moradores do bairro Barbosas, celebrar o São João é uma forma de dizer ao mundo que a tradição popular, quando sustentada pelo amor e pelo esforço coletivo, pode transformar ruas em palcos de encantamento e comunidades em verdadeiras famílias.

Viva o São João! Viva a Rua Maria da Soledade! Viva o povo de Janaúba, que com fé, força e união mantém vivas as tradições que fazem da nossa terra um lugar de cultura, alegria e identidade.

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