Prefeito moleque de Cristália, Jairo Junior, choraminga nas redes sociais por conta de uma suplementação não aprovada para fazer festa, literalmente



É um caso de Polícia Federal, Ministério Público Federal e do Judiciário a situação que Cristália, no Norte de Minas Gerais tem vivido nos últimos tempos.

O prefeito do município de Cristália está dando calundu nas redes sociais, e claro com o apoio dos cães raivosos que recebem uma miséria de salário para defender os absurdos da administração, por conta que a Câmara Municipal de Vereadores de Cristália não aprovou uma suplementação para fazer um evento em uma cidade que falta dipirona para a população.

E como o povo padece por falta de conhecimento, acham que a culpa de não haver festa é dos vereadores que são oposição. São 5 parlamentares de oposição, que inclusive já aprovaram vários projetos de autoria do executivo que iriam beneficiar a cidade.

Para quem não entende de Lei de Responsabilidade Fiscal, é preciso uma explicação mais detalhada sobre o que é de fato este importante mecanismo que impede o executivo de fazer besteiras com o dinheiro do povo.

Todos os anos é feita uma previsão do que será gasto no ano seguinte, e é feita a votação dando um teto de gastos para cada prefeitura. Em casos extraordinários, quando surgem situações que não estão previstas, é feita uma votação de suplementação permitindo o executivo gastar mais do que o previsto para ocasiões realmente importantes.

Mas no caso da choradeira do prefeito moleque de Cristália, é preciso observar que ele queria mais dinheiro para gastar em uma festa, contratando um dos artistas mais caros do meio sertanejo, que leva o dinheiro e deixa as contas. O prefeito ainda tenta justificar com números infundados que a economia do município iria girar, e apresenta informações totalmente descabidas em um texto cheio de erros de Português.

Para vocês terem ideia, só o cachê do cantor que estavam cogitando em contratar, Eduardo Costa, passa dos R$200 mil, valor este que daria para abastecer todo o município com medicamentos. Outro ponto a ser observado, é que a criminalidade, tráfico de drogas, roubos e aversão a Polícia Militar que predominam na cidade, iriam contribuir para um evento arriscado e perigoso tanto no sentido fiscal, quanto no criminal.

Outra observação, é que diante da baixa popularidade do prefeito, em desespero precisaria fazer uma festa diferenciada para tentar agradar a população e ao mesmo tempo tentar converter isso em votos para seus deputados, pois estamos em ano de eleição.

Uma cidade que de forma precária não consegue abrigar decentemente seus cerca de 6 mil habitantes, iria conseguir receber 25 mil turistas? Um município que não tem estrutura de hotéis, e que se precisarem de um hotel decente é necessário se deslocar para a vizinha Grão Mogol, teria capacidade de movimentar R$ 1 milhão de reais? Baseado em um decreto o prefeito teve a ilusão, ou quis vender lorota, de que a cidade conseguiria segurar barraqueiros de fora, e que toda a renda ficaria no município? E o valor de R$ 1 milhão de reais seria gerado baseado em vendas de barracas? Venderiam joias ao invés de comida?

Prefeito Jairo de Matos Borges Junior, na próxima vez que desejar fazer festa gastando o dinheiro público e deixando o povo padecer, pelo menos trabalhe com previsibilidade, é para isso que existe secretários, jurídico, assessores, exatamente para auxiliar está tua pequena cabeça a entender que existem regras na gestão pública. E que não adianta jogar a culpa no legislativo, a falta de competência da sua administração que não trabalha com organização. 

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Em Porteirinha, jovem comete suicídio próximo ao IFNMG

Fatalidade em Porteirinha: locutor da rádio Independente é alvejado em reunião política na comunidade Tanque

Ônibus da Arte Turismo de Porteirinha se envolve em acidente e motorista acaba morrendo