Janaúba, Verdelândia e Riacho dos Machados no 'Olho do Furacão' dos escândalos com o dinheiro público

Chrystiano Mota Carneiro e sua atual esposa Ana Paula Ferreira Santos Mota.

Nobres leitores, vocês já pararam para imaginar o motivo dos politiqueiros me odiarem tanto? A explicação é simples e vou fazer questão de expor para todos: "Meu trabalho tem preço, e é um dos mais caros do mercado. O dinheiro paga pelo meu trabalho, a publicidade, mas não compra a verdade". Não faço caridade para nenhum político, porque já conheço a raça de víboras que são, eles não têm nenhuma gratidão. Os políticos enxergam a imprensa como papel higiênico, só procuram por conta das necessidades.

Não estou aqui me colocando acima ou dizendo que sou melhor que outros colegas da imprensa. Mas dinheiro nenhum me faz calar diante das mazelas, safadezas e crueldades que esses lacaios vêm fazendo com nosso povo, que padece por falta de conhecimento.

E o título da matéria é só para colocar a luz na promiscuidade que sempre acontece entre prefeituras vizinhas. Para enganar, driblar a lei, eles fazem até o que o Diabo dúvida. O famoso "troca-troca" entre prefeitos é normal. Eles para não baterem de frente muitas vezes com a justiça, pedem a gentileza ao seu prefeito vizinho camarada para empregar tal pessoa, e em troca ele faz o mesmo para seu colega. Muitas vezes são parentes do prefeito que não é possível encaixar dentro da sua gestão, mas dá pra colocar na gestão do amigão da vizinhança, que em troca pede o mesmo.

Mas em alguns casos, a coisa fica tão inescrupulosa, que eles tem tanta certeza da impunidade, que ultrapassam todos os limites. 

E essa matéria de forma objetiva que tratar da atual esposa, do senhor Chrystiano Mota Carneiro secretário de Desenvolvimento Econômico e Agronegócios de Janaúba, a senhora Ana Paula Ferreira Santos Mota. Esta senhora que se apresenta como psicóloga e sexóloga, tem ocupado cargos que nem os Santos da Igreja Católica com o seu Dom de Bilocação conseguiriam (a Bilocação pode ser definida com o ato de estar em dois lugares distintos ao mesmo tempo), já que ela além do consultório particular, também tem atendido três prefeitura ao mesmo tempo. Como? Aí só o Ministério Público de Minas Gerais para explicar como uma servidora contratada que teria que cumprir 8 horas, consegue atender Janaúba, Verdelândia e Riacho dos Machados.

Naturalmente os cães fieis dessas gestões virão ferozes para defender seus senhores feudais, muitos destes que sequer trabalham. Já recebemos denúncias inclusive de muitos que simplesmente batem o famoso ponto e saem para fazerem qualquer outra coisa, menos o que eles são pagos com nosso dinheiro para fazerem. Mas esse assunto será para outra matéria.

Ana Paula, trabalha como psicóloga na prefeitura de Janaúba, cargo esse que ela teria que deixar a partir do momento que seu esposo se tornou secretário. Mas de uns tempos pra cá, no Brasil pode tudo. A corrupção não tem problema nenhum, desde que você seja rico e atenda os interesses de quem domina as classes, está tudo bem, tudo ótimo.

Ana Paula foi minha contemporânea na caminhada da Igreja Católica, fé que ela teve que abandonar para seguir seu esposo que é protestante, e que recentemente também fechou suas lojas. Inclusive a última loja antes de Chrystiano se agarrar na Prefeitura Municipal de Janaúba, estava no nome de sua parceira, a CALCADOS ANA SANTOS EIRELI (AVENIDA CALCADOS), sucessora da falida Explosão Calcados. Esta, CALCADOS ANA SANTOS EIRELI inscrita sob o CNPJ 31.402.264/0001-03, ainda se encontra ativa, apesar do seu ponto físico ter fechado.

Agora a responsabilidade fica nas mãos de dois MPs, o de Porteirinha que reponde por Riacho dos Machados, e o de Janaúba, que responde pela mesma cidade e também por Verdelândia. Estes vão naturalmente ter de exigir que se cumpra, o que na Constituição é clara: Acumulação de cargos públicos e proventos, “Art. 37 Acumulação ilícita de cargos públicos – inocorrência de convalidação do ato administrativo pelo decurso do tempo:

“7. A Constituição Federal veda a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários e nas hipóteses expressamente previstas também no próprio texto constitucional (Art. 37, inciso XVI, CF). 8. O Colendo Superior Tribunal de Justiça possui entendimento consolidado no sentido de que a acumulação ilegal de cargos públicos é prática que se protrai no tempo e, por isso, pode ser investigada a qualquer tempo, sobretudo porque os atos inconstitucionais não se convalidam pelo mero decurso do tempo, razão pela qual não haveria que se falar, na realidade, em decadência, da Administração.”