Janaúba depois de ter um caso confirmado de varíola dos macacos tem mais outro suspeito

Paciente não teve dados revelados, como idade e local em que está internado

Um paciente com varíola dos macacos está internado em Minas Gerais por “necessidades clínicas”, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Outros 132 homens tiveram diagnóstico positivo para a doença e estão sendo monitorados. Os exames laboratoriais foram realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

O primeiro caso da doença foi confirmado no estado no dia 29 de junho e, de lá para cá, o número saltou para 133. De acordo com a secretaria, os pacientes têm entre 21 e 61 anos e são todos do sexo masculino.

O dado mais recente da pasta aponta ainda que 493 casos estão em investigação. “Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados pelas Secretarias Municipais. Até o momento, apenas o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária”, destacou a pasta.

No dia 28 de julho, a primeira morte em decorrência da doença no país foi registrada em Minas Gerais. Trata-se de um homem, de 41 anos, que morava em Belo Horizonte e era natural de Pará de Minas. A vítima possuía câncer e sofria de um caso grave de imunossupressão.

Belo Horizonte lidera casos
A capital mineira possui 94 pacientes diagnosticados com varíola dos macacos. Além da cidade, outros 20 municípios possuem pessoas com a doença. São eles: Contagem (7), Santa Luzia (4), Uberlândia (4), Governador Valadares (3), Ribeirão Das Neves (2), Sabará (2), Sete Lagoas (2), Betim (2), Juiz de Fora (2), Andradas (1), Bom Despacho (1), Carangola (1), Cataguases (1), Coronel Fabriciano (1), Itabirito (1), Janaúba (1), Mariana (1), Poços De Caldas (1), Pouso Alegre (1) e Teófilo Otoni (1).

Nenhum macaco foi diagnosticado
A Secretaria de Estado de Saúde alerta que nenhum macaco foi identificado com a doença em Minas e que maus-tratos a animais é crime. “A SES-MG destaca que o surto atual não possui relação com transmissão de animais para humanos ou de humanos para animais. Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre humanos. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”, disse em nota

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