DNIT diz que situação da ponte de madeira é de responsabilidade da Prefeitura de Montalvânia

(Por Fábio Oliva) O DNIT não vai e não pode fazer investimentos na ponte de madeira sobre o rio Carinhanha, na divisa de Minas Gerais com a Bahia. Com buracos, alguns trechos sem corrimão e tábuas soltas, as péssimas condições da ponte se transformaram em motivo de revolta entre os moradores da localidade de Pitarana, na zona rural de Montalvânia.
Segundo o supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Montes Claros, Wainer de Andrade Nather, a ponte de madeira e a estrada que dá acesso a ela “são municipais”. Por isso, ele diz, a responsabilidade pela conservação e manutenção tanto da ponte quanto da estrada é da Prefeitura de Montalvânia.
Nather explicou que o traçado da BR-135 que é de responsabilidade do DNIT termina na ponte de concreto de 100 metros de extensão construída sobre o rio Carinhanha a pouca distância da ponte de madeira. Atualmente essa ponte de concreto liga nada a lugar nenhum.
Conforme o supervisor, a utilização da ponte de concreto depende de projetos e providências da Superintendência do DNIT na Bahia. O asfaltamento do trecho da BR-135, entre Cocos e Montalvânia, ainda depende de licitação.
Com base em sua experiência, o engenheiro opina que a Prefeitura de Montalvânia deveria limitar o peso dos veículos que passam sobre a ponte de madeira. Isso, no seu modo de ver, desaceleraria a deterioração e reduziria a frequência e os custos com sua conservação.
Para o supervisor do DNIT em Montes Claros, atear fogo na ponte para pô-la abaixo, como os moradores ameaçam fazer, acreditando que isso forçará o órgão a tomar uma atitude não vai adiantar. “Se fizerem isso, a ponte vai ficar interditada por muito tempo, porque não sei se a Prefeitura de Montalvânia teria recursos para reconstruí-la”, ele diz.
O supervisor lembra que “se a ponte fosse federal” e fosse colocada abaixo, provavelmente o Governo Federal faria uma licitação de emergência ou colocaria um pontilhão metálico no local para restabelecer o tráfego de veículos. Mas, como a ponte e a estrada que dá acesso a ela são municipais, isso não acontecerá.

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