Prefeito e secretário são acusados de improbidade
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MPF pede a suspensão dos direitos políticos de Luiz Tadeu Leite |
Eles são acusados de manipular informações sobre o funcionamento de unidades de saúde para que o município continuasse recebendo indevidamente recursos públicos federais. Pelo menos R$ 4,6 milhões foram repassados ao município pelo Ministério da Saúde sem que se saiba a destinação da verba. As irregularidades tiveram início, segundo o MPF, em 2009, quando o peemedebista tomou posse.
Falsificação. As irregularidades teriam acontecido por meio de repasses de dois programas federais: Núcleos de Apoio à Saúde da Família e Programa Agentes Comunitários de Saúde.
Em meados de 2008, cinco núcleos de apoio à saúde foram implantados em Montes Claros e a prefeitura passou a receber R$ 20 mil para o custeio de cada um deles.
No início de 2009, assim que assumiu a gestão municipal, o atual prefeito teria dispensado metade dos profissionais de saúde e remanejado os demais para outras atividades, prejudicando o funcionamento dos núcleos. Os profissionais, no entanto, continuaram inscritos como se continuassem atuando no projeto para que o repasse do governo federal fosse mantido. O mesmo ocorreu com o programa de agentes comunitários.
O MPF pede a suspensão dos direitos políticos de Luiz Tadeu Leite e pagamento de multa em valor a ser definido posteriormente.
Tadeu Leite alega perseguição
Durante coletiva, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), afirmou que está sendo vítima de perseguição política. "Não é de meu conhecimento nenhuma demissão em massa na área da Saúde, já que no meu governo cheguei a gastar mais de 15% do orçamento municipal na área", garantiu.
"O que me assusta é que os órgãos governamentais estejam sendo utilizados para prejudicar a nossa administração. De minha parte, eu não tenho conhecimento de nenhuma irregularidade na prefeitura", completou o peemedebista.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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