Em Araçuaí, Delegado pede prisão de casal suspeito de ter assassinado policial civil aposentado

O policial aposentado tinha 62 anos e morava 
sozinho, na região central da cidade.
Ciro Roldão, delegado da Polícia Civil de Araçuaí.

(Por Sérgio Vasconcelos, Gazeta de Araçuaí) O delegado da Polícia Civil em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG), Ciro Roldão, pediu a prisão preventiva de um casal suspeito de ter assassinado o policial civil aposentado, José Japur Tanure, conhecido como "Zé de Japur", 62 anos. Segundo o delegado, foi concluído na quinta-feira, 19 de agosto, mais uma fase do inquérito policial que investiga o crime de latrocínio (roubo seguido de morte), que vitimou o policial civil.

O crime ocorreu na noite de 10 de agosto. O corpo do policial foi encontrado no dia seguinte, nos fundos da sua residência, com os pés e as mãos amarrados. O delegado contou que os criminosos reviraram os cômodos da casa, após matar o policial por asfixia. A carteira pessoal dele foi encontrada jogada ao chão, completamente vazia. Não foram encontrados no local nem o celular, nem o revólver calibre 38 do policial, que morava sozinho.

A identificação dos autores foi possível através das imagens de câmeras de segurança instaladas nas imediações do local dos fatos.

O policial tinha 62 anos, era separado e pai de um filho, estudante de Direito em Belo Horizonte. O crime comoveu a cidade, já que a vítima era bastante conhecida.

FORAGIDOS
O Delegado responsável pelo procedimento representou pela prisão cautelar do casal, de 20 e 21 anos, residente na região conhecida por Baixada, no centro antigo da cidade. Ainda de acordo com o delegado , a mulher era conhecida do policial e facilitou a entrada do namorado na casa. A policia acredita que antes de ser morto, o policial tomou cerveja com os suspeitos. Latas de cerveja e copos foram encontrados próximos à piscina da casa, onde o corpo do policial estava. Os investigados estão foragidos.

O Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol) divulgou na sexta-feira (12) uma nota exigindo esclarecimento e rigor nas investigações. Na terça-feira (16), o delegado Ciro Roldão, informou que um advogado representando o casal, estava tentando negociar a rendição dos suspeitos, o que não ocorreu. Os investigados estão foragidos.

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