Grupo de Januária é preso dentro do Montes Claros Shopping vestidos de franciscanos, com armas e coletes balísticos


A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu na tarde dessa quarta-feira (9/11), em Montes Claros, na região Norte do estado, a prisão de cinco pessoas, por porte ilegal de arma de fogo. Os suspeitos, do sexo masculino, um de 21, outro de 22, 23, 36 e um último de 43 foram abordados pela equipe policial em um Shopping do município, portando revólveres, simulacro de pistola e coletes balísticos.

Segundo o delegado regional da Polícia Civil, Drº Erivelton Ruas Santana, a prisão ocorreu após diligências da Agência de Inteligência da PCMG em Montes Claros, que investigava o grupo procedente de Januária. Dois deles, quando abordados faziam uso de uma vestimenta semelhante ao hábito religioso (Franciscanos). E, embaixo dos trajes vestiam coletes balísticos. Os outros envolvidos alegaram que eram seguranças contratados por um deles.

A PC disse ainda que, os suspeitos foram abordados em uma lanchonete do estabelecimento e quando questionados se portavam armas, um dos “seguranças”, disse portar um simulacro de uma pistola. Durante buscas, com eles, os policiais apreenderam o simulacro, dois revólveres, calibre 32, facas, rádios transmissores e outros objetos.

Sobre os fatos, eles alegaram que faziam a segurança de um homem que é cadeirante e desenvolve um trabalho religioso em presídios, por isso, teria sofrido ataques criminosos e ameaças.

A versão apresentada foi verificada e, segundo os policiais lotados em Januária, onde o grupo reside, o suspeito não possui vínculo com a igreja católica ou qualquer outra no município. Os policiais asseguraram ainda, que não tramita investigação de ataques ao envolvido em Januária e região.

O cadeirante que teria contratado os “seguranças “, informou aos policiais que é missionário religioso, portanto, não é padre. Ele contou também, que teria se deslocado de Januária para Montes Claros para realizar tratamento de saúde e fazer compras.

O delegado disse ainda que não se sabe se o grupo faria alguma assalto dentro do shopping, mas será investigado já que a versão que eles apresentaram sobre prestação de serviços religiosos não se confirmou.

“Eles não tinham nem posse, nem porte de arma, apenas alegavam que estavam fazendo segurança e mesmo assim não tinham licença para exercer tal serviço; com isso vão responder por exercício ilegal da profissão, disse Erivelton”

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