Polícia Civil conclui que adolescentes incitaram agressões que resultaram na morte de vigilante durante carnaval: 'Disseram ter sido observadas fazendo xixi'
morreu após ser agredido — Foto: Reprodução/Inter TV
José Geraldo Ferreira dos Santos, de 57 anos, trabalhava em uma obra perto do ginásio poliesportivo, onde acontecia um evento carnavalesco, e foi atingido com socos, golpes de capacete e pauladas. Ele chegou a ser socorrido e morreu cinco dias após o crime, conforme noticiou o g1.
As investigações da Polícia Civil apontaram que duas adolescentes, de 15 e 17 anos, que participavam da festa, foram até a obra onde o vigia trabalhava para fazer xixi. Ao retornarem, elas avisaram aos namorados e aos amigos que haviam sido observadas pela vítima.
“As meninas teriam informado que o vigia a observaram fazendo suas necessidades fisiológicas e incitaram a agressão usando a expressão: ‘Ele é jack’, que quer dizer um abusador sexual. O que não ficou confirmado, tendo em vista que a vítima não possuía passagem pela polícia”, explicou a delegada, Francielle Drumond, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (29).
A polícia conseguiu identificar o grupo após ter acesso a imagens de circuito de segurança e também por meio de denúncias anônimas.
As investigações da Polícia Civil apontaram que duas adolescentes, de 15 e 17 anos, que participavam da festa, foram até a obra onde o vigia trabalhava para fazer xixi. Ao retornarem, elas avisaram aos namorados e aos amigos que haviam sido observadas pela vítima.
“As meninas teriam informado que o vigia a observaram fazendo suas necessidades fisiológicas e incitaram a agressão usando a expressão: ‘Ele é jack’, que quer dizer um abusador sexual. O que não ficou confirmado, tendo em vista que a vítima não possuía passagem pela polícia”, explicou a delegada, Francielle Drumond, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (29).
A polícia conseguiu identificar o grupo após ter acesso a imagens de circuito de segurança e também por meio de denúncias anônimas.
“Todos os envolvidos foram ouvidos e confessaram os fatos. A vítima tinha vários hematomas, mas a causa da morte foi traumatismo craniano. Algumas testemunhas relataram que quando o vigia já estava desacordado, um dos autores ainda voltou ao local e o atingiu com golpes de capacete”.
Conclusão do inquérito
O inquérito foi concluído nesta semana e a Polícia Civil representou pela prisão preventiva de dois homens, de 21 anos, que estão foragidos. Eles também serão indiciados por homicídio duplamente qualificado por meio cruel e por dificultar a defesa da vítima.
O inquérito foi concluído nesta semana e a Polícia Civil representou pela prisão preventiva de dois homens, de 21 anos, que estão foragidos. Eles também serão indiciados por homicídio duplamente qualificado por meio cruel e por dificultar a defesa da vítima.
Dois adolescentes, de 15 e 16 anos, foram detidos e estão acautelados no Centro de Internação de Menores. A delegada Francielle Drumond explicou que também representou pela internação das duas meninas, que são apontadas como coautoras do crime, mas o pedido foi indeferido pela Justiça.
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