Catedral de Montes Claros faz 62 anos
No próximo dia 29 de janeiro, um domingo, a Arquidiocese de Montes Claros estará unida para celebrar os 62 anos de criação, como paróquia, da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida.
A inauguração do tradicional templo da Praça Pio XII, centro da cidade, ocorreu 24 anos após o lançamento da pedra fundamental, no dia 26 de setembro de 1926, ainda durante o episcopado de Dom João Antônio Pimenta (1911-1943), o primeiro na linha sucessória. Coube a Dom Antônio de Almeida Moraes Júnior (1948-1951), o terceiro Bispo, entregar à comunidade, em 1950, a arrojada estrutura arquitetônica com aparência neo-gótica e alguns traços românticos e clássicos, que assumiu a condição até então exercida provisoriamente pela Matriz de Nossa Senhora e São José, a primeira igreja.
Arcebispo Metropolitano desde abril 2007, Dom José Alberto Moura, de 68 anos, ressalta a importância da Catedral.
-Não se criou simplesmente um templo a mais. Quis-se mostrar a conjugação de todos num único templo, marcando a caminhada do Povo de Deus em contínua busca de realização do projeto de Deus. Foi um gesto concreto de busca de crescimento. O novo e principal templo da Igreja Particular, ou Diocese, indica a vontade de todas as pessoas batizadas e comprometidas com o seguimento à pessoa de Jesus no sentido de viver a ação verdadeiramente missionária de promover a edificação do templo vivo da pessoa humana, imagem e semelhança de Deus, afirma
História
Dom Antônio de Almeida nomeou primeiro pároco Padre Silvestre Isidoro Clasen, que governou de 1950 a 1952. Seguiram-se a ele os padres Gustavo Ferreira de Sousa (1953 - 1954), Paulo Emílio Pimenta (1954), Agostinho José João Beckauser (1954 - 1960), João Machado Gomes (1960 - 1965), Joaquim Cesário dos Santos Macedo (1965 - 1967), Tarcísio Guimarães Mendes (1967), José Osmar Teixeira (1967 - 1969), Raymundo Tadeu de Carvalho (1969 - 1979), João Machado Gomes (1979 - 1985), Raymundo Tadeu de Carvalho (1985 - 1988), Luiz Martins Parente (1988 - 1993), Antônio Alencar Monteiro (1993 - 2002) e Dorival Souza Barreto Júnior, que tomou posse em 2002.
A imagem do Papa Pio X, que assinou a bula Postulat sane para criar a Igreja Particular de Montes Claros, no dia 10 de dezembro de 1910, e se tornou seu padroeiro secundário, ocupa lugar de destaque no altar da Catedral Metropolitana. O templo passou a ser assim denominado após a instituição da Província Eclesiástica de Montes Claros, em julho de 2001. O ato elevou a então Diocese, sediada neste município, à condição de Arquidiocese ou Sede Metropolitana e como sufragâneas (dependentes de uma arquidiocese) as dioceses de Januária, Janaúba e Paracatu.
Paróquia
A Catedral é uma paróquia atípica, pois abrange somente a área central da cidade, distribuída nas comunidades do Santuário do Bom Jesus e da Capela São José, além da sede, enquanto é comum nas demais abranger territórios maiores, inclusive a zona rural. Há também muitos paroquianos afetivos, aqueles que, apesar de residirem em localidades pertencentes a outras paróquias, frequentam a Catedral.
A inauguração do tradicional templo da Praça Pio XII, centro da cidade, ocorreu 24 anos após o lançamento da pedra fundamental, no dia 26 de setembro de 1926, ainda durante o episcopado de Dom João Antônio Pimenta (1911-1943), o primeiro na linha sucessória. Coube a Dom Antônio de Almeida Moraes Júnior (1948-1951), o terceiro Bispo, entregar à comunidade, em 1950, a arrojada estrutura arquitetônica com aparência neo-gótica e alguns traços românticos e clássicos, que assumiu a condição até então exercida provisoriamente pela Matriz de Nossa Senhora e São José, a primeira igreja.
Arcebispo Metropolitano desde abril 2007, Dom José Alberto Moura, de 68 anos, ressalta a importância da Catedral.
-Não se criou simplesmente um templo a mais. Quis-se mostrar a conjugação de todos num único templo, marcando a caminhada do Povo de Deus em contínua busca de realização do projeto de Deus. Foi um gesto concreto de busca de crescimento. O novo e principal templo da Igreja Particular, ou Diocese, indica a vontade de todas as pessoas batizadas e comprometidas com o seguimento à pessoa de Jesus no sentido de viver a ação verdadeiramente missionária de promover a edificação do templo vivo da pessoa humana, imagem e semelhança de Deus, afirma
História
Dom Antônio de Almeida nomeou primeiro pároco Padre Silvestre Isidoro Clasen, que governou de 1950 a 1952. Seguiram-se a ele os padres Gustavo Ferreira de Sousa (1953 - 1954), Paulo Emílio Pimenta (1954), Agostinho José João Beckauser (1954 - 1960), João Machado Gomes (1960 - 1965), Joaquim Cesário dos Santos Macedo (1965 - 1967), Tarcísio Guimarães Mendes (1967), José Osmar Teixeira (1967 - 1969), Raymundo Tadeu de Carvalho (1969 - 1979), João Machado Gomes (1979 - 1985), Raymundo Tadeu de Carvalho (1985 - 1988), Luiz Martins Parente (1988 - 1993), Antônio Alencar Monteiro (1993 - 2002) e Dorival Souza Barreto Júnior, que tomou posse em 2002.
A imagem do Papa Pio X, que assinou a bula Postulat sane para criar a Igreja Particular de Montes Claros, no dia 10 de dezembro de 1910, e se tornou seu padroeiro secundário, ocupa lugar de destaque no altar da Catedral Metropolitana. O templo passou a ser assim denominado após a instituição da Província Eclesiástica de Montes Claros, em julho de 2001. O ato elevou a então Diocese, sediada neste município, à condição de Arquidiocese ou Sede Metropolitana e como sufragâneas (dependentes de uma arquidiocese) as dioceses de Januária, Janaúba e Paracatu.
Paróquia
A Catedral é uma paróquia atípica, pois abrange somente a área central da cidade, distribuída nas comunidades do Santuário do Bom Jesus e da Capela São José, além da sede, enquanto é comum nas demais abranger territórios maiores, inclusive a zona rural. Há também muitos paroquianos afetivos, aqueles que, apesar de residirem em localidades pertencentes a outras paróquias, frequentam a Catedral.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Fonte: O Norte
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