Estiagem dá prejuízo de R$ 163 milhões a agricultores
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| Rio Verde Pequeno, em Espinosa: município é um dos 68 em Minas em situação de emergência |
Apesar da gravidade da situação, somente os caminhões-pipa do Exército estão socorrendo os flagelados da seca. A Copasa anunciou que contrataria mais veículos para garantir o abastecimento das comunidades, mas apenas o município de Guaraciama foi atendido.
No relatório, a Emater informa que nos últimos três anos a distribuição das chuvas tem ocorrido de forma irregular no Norte de Minas. A precipitação é concentrada em novembro e dezembro. Na safra 2011/2012, foram registrados, em média, 532,8 milímetros de chuva. Alguns municípios, porém, tiveram uma média menor, como Mamonas (401) e Monte Azul (417).
O efeito direto da falta de chuva foi que os grãos não germinaram, afetando a agricultura. As maiores perdas foram de milho, com 227,4 mil toneladas, o equivalente a R$ 88,7 milhões, e feijão (10,3 mil toneladas e R$ 16,3 milhões).
A pecuária também sofreu prejuízos. Sem pasto, muitos criadores optaram por vender o gado para criadores de outras regiões, para evitar mais danos. O rebanho do Norte de Minas é de 2,5 milhões cabeças, usadas principalmente para a produção de carne.
Na próxima segunda-feira, será realizada, em Belo Horizonte, uma reunião do Comitê Gestor de Convivência com a Seca para discussão da situação no Norte de Minas. Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento do Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Gil Pereira, o governo de Minas liberou, em caráter emergencial, R$ 8 milhões para socorrer os flagelados da seca.
O coordenador regional da Operação Pipa na Copasa, Felix Vinicius Fróes Medeiros, explicou que a estatal apenas executa as ordens determinadas pela Cedec-MG. Ele tem aproximadamente 180 caminhões cadastrados para atender o Norte de Minas. Procurado, o chefe de comunicação da coordenadoria, major Edilan Araújo, alegou estar em tratamento médico e que, por isso, não poderia comentar o caso. A outra fonte indicada pela Cedec-MG, major Anderson, não atendeu ao celular.
No relatório, a Emater informa que nos últimos três anos a distribuição das chuvas tem ocorrido de forma irregular no Norte de Minas. A precipitação é concentrada em novembro e dezembro. Na safra 2011/2012, foram registrados, em média, 532,8 milímetros de chuva. Alguns municípios, porém, tiveram uma média menor, como Mamonas (401) e Monte Azul (417).
O efeito direto da falta de chuva foi que os grãos não germinaram, afetando a agricultura. As maiores perdas foram de milho, com 227,4 mil toneladas, o equivalente a R$ 88,7 milhões, e feijão (10,3 mil toneladas e R$ 16,3 milhões).
A pecuária também sofreu prejuízos. Sem pasto, muitos criadores optaram por vender o gado para criadores de outras regiões, para evitar mais danos. O rebanho do Norte de Minas é de 2,5 milhões cabeças, usadas principalmente para a produção de carne.
Na próxima segunda-feira, será realizada, em Belo Horizonte, uma reunião do Comitê Gestor de Convivência com a Seca para discussão da situação no Norte de Minas. Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento do Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Gil Pereira, o governo de Minas liberou, em caráter emergencial, R$ 8 milhões para socorrer os flagelados da seca.
O coordenador regional da Operação Pipa na Copasa, Felix Vinicius Fróes Medeiros, explicou que a estatal apenas executa as ordens determinadas pela Cedec-MG. Ele tem aproximadamente 180 caminhões cadastrados para atender o Norte de Minas. Procurado, o chefe de comunicação da coordenadoria, major Edilan Araújo, alegou estar em tratamento médico e que, por isso, não poderia comentar o caso. A outra fonte indicada pela Cedec-MG, major Anderson, não atendeu ao celular.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Fonte: Hoje em Dia
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