Dilma diz que Brasil não interfere em outros países, mas poderá ajudar a Argentina
A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (20) que o Brasil não interfere em assuntos internos de outros países, ao ser perguntada sobre a posição brasileira em relação à expropriação da petrolífera YPF pela Argentina. Segundo ela, o governo poderá “ajudar” o país, se a presidente Cristina Kirchner fizer esse tipo de solicitação. O governo Kirchner é alvo de críticas da União Europeia e dos Estados Unidos devido à estatização, administrada pela Repsol. “De maneira alguma interferiremos, emitiremos opiniões e juízo de valor”, ressaltou.
Dilma acrescentou que desconhece que esse tipo de “pedido” tenha sido encaminhado pelos argentinos aos brasileiros. “O Brasil sempre foi um país que nunca se negou a ajudar quem quer que seja, agora, depende do que for o pedido [pelos argentinos]”, completou, após cerimônia do Dia do Diplomata, no Itamaraty.
Ao longo desta semana, empresas espanholas com investimentos na Argentina anunciaram a suspensão dos negócios no país. Europeus e norte-americanos ameaçam fazer o mesmo, se o governo Kirchner mantiver o plano de expropriação da YPF. Para os argentinos, a expropriação foi a alternativa pois havia desconfianças de investimentos inadequados no país.
O ministro do Planejamento da Argentina designado interventor na YPF, Julio de Vido, está nesta sexta em Brasília para uma série de reuniões com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Graça Foster. Mais uma vez, Dilma reiterou apoio à Argentina e defendeu o respeito à soberania nacional.
Porém, a comunidade internacional reagiu mal à iniciativa da Argentina. O Parlamento Europeu aprovou hoje resolução que deve suspender o direito o acesso a privilégios concedido aos produtos argentinos na Europa. As medidas de restrições serão definidas na próxima semana, em reunião de chanceleres.
Dilma acrescentou que desconhece que esse tipo de “pedido” tenha sido encaminhado pelos argentinos aos brasileiros. “O Brasil sempre foi um país que nunca se negou a ajudar quem quer que seja, agora, depende do que for o pedido [pelos argentinos]”, completou, após cerimônia do Dia do Diplomata, no Itamaraty.
Ao longo desta semana, empresas espanholas com investimentos na Argentina anunciaram a suspensão dos negócios no país. Europeus e norte-americanos ameaçam fazer o mesmo, se o governo Kirchner mantiver o plano de expropriação da YPF. Para os argentinos, a expropriação foi a alternativa pois havia desconfianças de investimentos inadequados no país.
O ministro do Planejamento da Argentina designado interventor na YPF, Julio de Vido, está nesta sexta em Brasília para uma série de reuniões com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Graça Foster. Mais uma vez, Dilma reiterou apoio à Argentina e defendeu o respeito à soberania nacional.
Porém, a comunidade internacional reagiu mal à iniciativa da Argentina. O Parlamento Europeu aprovou hoje resolução que deve suspender o direito o acesso a privilégios concedido aos produtos argentinos na Europa. As medidas de restrições serão definidas na próxima semana, em reunião de chanceleres.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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