Janaúba, Jaíba, Nova Porteirinha, Matias Cardoso e Delfinópolis respondem por mais de 34% da produção de banana em Minas Gerais
(Por Fabiano Frade e Pablo Nogueira, Rádio Itatiaia) Quem vai querer comprar banana? A banana, uma das frutas mais consumidas em todo o mundo, tem produção grande em Minas Gerais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam 48 mil hectares de plantações em Minas Gerais, que permitem produção anual de 80 mil toneladas e geração de 25 mil empregos diretos e indiretos.
A cultura é, também, exemplo da importância do agro para o desenvolvimento regional. Dos 5 maiores produtores mineiros de bananas, 4 estão na região Norte de Minas Gerais. Os municípios que mais produzem a fruta são Jaíba, Nova Porteirinha, Delfinópolis, Janaúba e Matias Cardoso, responsáveis por 34% da produção do estado.
A cultura é, também, exemplo da importância do agro para o desenvolvimento regional. Dos 5 maiores produtores mineiros de bananas, 4 estão na região Norte de Minas Gerais. Os municípios que mais produzem a fruta são Jaíba, Nova Porteirinha, Delfinópolis, Janaúba e Matias Cardoso, responsáveis por 34% da produção do estado.
O exemplo em Jaíba
Em Jaíba, na região Norte de Minas Gerais, há vários bons exemplos. Um deles é o produtor Lucas Soares, que trabalha de sol a sol e relembra que, na produção de banana, nada se perde. “A gente faz a coleta do cacho na área, leva o cacho todo para o “packing house”, que é o nosso galpão de embalagem, lá a fruta é selecionada, classificada e enviada aos mercados. O engaço da bananeira e a fruta de descarte voltam para a área com um composto orgânico, bem como o caule da planta, que fica na área após a colheita. As folhas de bananeira, tudo isso é deixado na própria área de plantio e vai se decompor, fazendo uma reciclagem dos nutrientes”, explica.
Em Jaíba, na região Norte de Minas Gerais, há vários bons exemplos. Um deles é o produtor Lucas Soares, que trabalha de sol a sol e relembra que, na produção de banana, nada se perde. “A gente faz a coleta do cacho na área, leva o cacho todo para o “packing house”, que é o nosso galpão de embalagem, lá a fruta é selecionada, classificada e enviada aos mercados. O engaço da bananeira e a fruta de descarte voltam para a área com um composto orgânico, bem como o caule da planta, que fica na área após a colheita. As folhas de bananeira, tudo isso é deixado na própria área de plantio e vai se decompor, fazendo uma reciclagem dos nutrientes”, explica.
Rodolfo Rebelo, produtor na mesma cidade, lembra a importância de Jaíba para a produção de bananas. “Em Minas Gerais, a região de Jaíba é a que mais produz banana em todo o norte do estado e pode-se dizer que a região que mais produz banana prata no Brasil inteiro. A relação de emprego por hectare é alta, a cada 3 hectares é gerado um emprego direto. Fora os empregos indiretos que essa cultura cria, a partir da sua comercialização, do transporte, do processamento que ocorre pós-venda e a distribuição aos supermercados", ressalta Rodolfo.
A regionalidade
O projeto Jaíba foi concebido na década de 1950, com as primeiras iniciativas governamentais de ocupação planejada na região chamada "Mata da Jaíba", entre os rios São Francisco e Verde Grande. Maria Geralda Vilela Rodrigues, pesquisadora da EPAMIG, lembra que os pequenos agricultores ainda trabalham com uma certa limitação, principalmente no que diz respeito à tecnologia. Porém, têm muita boa-vontade e interesse em aprender.
A regionalidade
O projeto Jaíba foi concebido na década de 1950, com as primeiras iniciativas governamentais de ocupação planejada na região chamada "Mata da Jaíba", entre os rios São Francisco e Verde Grande. Maria Geralda Vilela Rodrigues, pesquisadora da EPAMIG, lembra que os pequenos agricultores ainda trabalham com uma certa limitação, principalmente no que diz respeito à tecnologia. Porém, têm muita boa-vontade e interesse em aprender.
Essa força dos produtores impacta positivamente na venda da fruta, que é um negócio bilionário. “A bananicultura ela tem grande relevância no agronegócio mineiro, só em valor de comercialização da fruta, é um bilhão, 275mil reais. Então esse é um dinheiro de comercialização da fruta que fica nas regiões preletoras”, explica Maria Geralda.
As cidades pequenas se transformam, como foi o caso de Jaíba. Quem conta é Caio Coimbra, gerente de agronegócios da FAEMG: “o município é um grande produtor de frutas de Minas Gerais, tem lá todo um projeto de irrigação colocado pelos governos estaduais em parceria com os federais há um tempo e hoje o desenvolvimento de Jaíba ele é muito mais acentuado do que outras cidades da região norte de Minas, por exemplo”.
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