Com placas de Capitão Enéas, PRF apreende caminhão com chassi adulterado de veículo do Exército na BR-251
(Por Marina Pereira, g1 Grande Minas) A Polícia Rodoviária Federal apreendeu um caminhão com o chassi adulterado, que pertence a um veículo do Exército Brasileiro. A abordagem aconteceu no posto de fiscalização na BR-251, em Montes Claros, nessa quinta-feira (14).
O policial Ciro Luiz de Freitas Alves explicou ao g1 que o caminhão estava com os elementos de identificação suprimidos e não possível identificar o veículo original para saber se havia queixa de furto.
“O caminhão tinha placas de Capitão Enéas e seguia para Montes Claros. O veículo pertencia a uma empresa e o proprietário apresentou documentos oficiais que comprovaram que o caminhão estava regular, mesmo sendo oriundo de fraude”.
Ainda de acordo com o policial, o homem comprou o caminhão em Montes Claros, em fevereiro de 2021.
“Para entender a fraude, é necessária uma investigação. O proprietário compareceu espontaneamente na delegacia, prestou esclarecimentos e foi liberado. Se comprovada a boa-fé, ele foi vítima da fraude”.
O caminhão foi removido ao pátio credenciado ao Detran e a ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil.
Clonagem de veículos do Exército
Em fevereiro deste ano, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram a Operação Fiat Lux que apurou a clonagem de 3,3 mil veículos do Exército. Foram cumpridos 82 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão em onze estados, incluindo Minas Gerais.
Em fevereiro deste ano, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram a Operação Fiat Lux que apurou a clonagem de 3,3 mil veículos do Exército. Foram cumpridos 82 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão em onze estados, incluindo Minas Gerais.
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Segundo a investigação, as clonagens dos chassis do Exército só foram possíveis porque contaram com a participação de servidores do Detran e de despachantes. A investigação não apontou a participação de integrantes do Exército nas fraudes.
Segundo a investigação, as clonagens dos chassis do Exército só foram possíveis porque contaram com a participação de servidores do Detran e de despachantes. A investigação não apontou a participação de integrantes do Exército nas fraudes.
A pedido da PF, a Justiça afastou das funções 95 servidores do Detran. Desse total, 85 atuam no Detran-SP; 7 no Detran-TO; e 3 no Detran-MG. Cerca de 20 despachantes também foram afastados das funções no estado de São Paulo.
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