Janaúba e Nova Porteirinha sem estrutura adequada, segurança hídrica é a grande ameaça para o desenvolvimento para ambas cidades
Acéquias de mais de 45 anos perderam eficiência,
vazamentos acontecem recorrentemente, sobretudo nos dias atuais
Sem segurança hídrica não vai. Sem políticas públicas de dimensionamento de volume de água, sem monitoramento e planejamento da quantidade existente e margem de segurança não funciona.
A disponibilidade de água em qualidade e quantidade suficientes para satisfazer as necessidades humanas, as atividades econômicas e a conservação de ecossistemas é fundamento básico para a prosperidade de qualquer região.
A disponibilidade de água em qualidade e quantidade suficientes para satisfazer as necessidades humanas, as atividades econômicas e a conservação de ecossistemas é fundamento básico para a prosperidade de qualquer região.
Urge a necessidade de se estabelecer um conjunto de práticas voltadas para a redução de riscos relacionados à falta de água e à má gestão desse recurso.
Segurança hídrica tem a ver com “assegurar o acesso sustentável à água de qualidade, em quantidade adequada à manutenção dos meios de vida, do bem-estar humano e do desenvolvimento socioeconômico”.
Ou seja, existe segurança hídrica quando há disponibilidade de água em quantidade e qualidade suficientes para toda a sociedade utilizar e para os negócios crescerem, sem que isso afete os ecossistemas aquáticos.
A avaliação da segurança hídrica envolve entender a disponibilidade desse recurso natural na região, bem como os diferentes riscos envolvidos com a má gestão da água localmente.
A avaliação da segurança hídrica envolve entender a disponibilidade desse recurso natural na região, bem como os diferentes riscos envolvidos com a má gestão da água localmente.
Fazer o dever de casa é imprescindível para o êxito da segurança hídrica. E, ainda que os exemplos tenham sido severos com a região da Serra Geral, a realidade está divorciada do ideal: a gestão do volume, a estrutura, o direcionamento de cultivares, a previsão e outros não convergem à sustentabilidade.
Em rápida análise, justiça seja feita, a escassez de água por aproximadamente dez anos(2009/2018), que castigou a região, foi irretocavelmente administrada.
No entanto, um dos principais problemas que levou a restrição a 73% do uso de água para irrigação dos perímetros irrigados Lagoa Grande, em Janaúba e Gorutuba, em Nova Porteirinha foi ocasionado, sobretudo, pelo desperdiço e pelos cultivares de grande consumo, e houve pouca mudança de lá pra cá.
A prometida substituição da canalização por tubos que faria economizar volume considerável, empaca na falta der recursos para conclusão da obra.
A prometida substituição da canalização por tubos que faria economizar volume considerável, empaca na falta der recursos para conclusão da obra.
O dinheiro posto até agora ainda não teve utilidade real ao seu propósito.
Para se ter uma ideia, nos três últimos anos a recarga no lago Bico da Pedra foi positiva.
O volume de água que chegou a 19 metros do volume de transbordamento da barragem, chegou este ano 2022, a pouco mais de 4 metros.
Então, o problema não é a chuva, são as pessoas.
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