Operação da PF prende 16 envolvidos em licitações fraudadas no Norte de Minas
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Além dos presos, foram cumpridos 49 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis
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Segundo o delegado da Polícia Federal em Montes Claros Eduardo Maurício de Araújo, três empresas, ligadas aos mesmos sócios, seriam responsáveis por desvios de recursos públicos há pelo menos vinte anos. Todas são alvo de ações penais e investigações do Ministério Público, que participou das ações da Operação Máscara da Sanidade.
Além de notas falsas e do uso de materiais de baixa qualidade, os empresários supostamente criavam empresas "laranjas" para participar de uma mesma licitação.
Os presos responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.
Busca e apreensão
Além dos 16 mandados de prisão temporária, agentes da PF cumpriram outros 104 mandados - 55 de busca e apreensão (16 pessoas físicas e 39 pessoas jurídicas, incluindo as prefeituras municipais) e 49 de sequestro de valores, bens móveis e imóveis.
Os valores apurados só serão divulgados pela Polícia Federal na próxima sexta-feira (22), quando terminar a conferência dos malotes.
Municípios
São investigados contratos nos municípios mineiros de Bocaiúva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Campo Azul, Capelinha, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama, Indaiabira, Itamarandiba, Januária, Joaquim Felício, Josenópolis, Manga Mato Verde, Olhos D’água, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedras de Maria da Cruz, Pirapora, Porteirinha, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões, Taiobeiras, Ubaí e Varzelândia.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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