Suspeito de matar primo e arrancar suas orelhas por suspeita de macumba é preso após um mês em fuga na mata de Pintópolis

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Em um desfecho que trouxe alívio à família de José Martins Vieira, um homem de 62 anos brutalmente assassinado em agosto, a Polícia Militar de Minas Gerais prendeu nesta quinta-feira (18) o principal suspeito pelo crime chocante ocorrido na zona rural de Pintópolis, no Norte de Minas Gerai s . O autor do homicídio, primo e vizinho da vítima, de 58 anos, foi localizado em uma área de mata densa na comunidade Para Terra 2, após mais de um mês foragido. A prisão foi resultado de uma denúncia anônima e contou com a colaboração de populares que ajudaram a contê-lo. O crime, que abalou a pequena comunidade agrícola de Pintópolis, aconteceu no dia 18 de agosto, uma segunda-feira fatídica. José Martins Vieira, um lavrador respeitado na região, foi atacado em sua própria propriedade rural por seu primo, com quem mantinha uma relação de vizinhança há anos. Segundo relatos da Polícia Militar (PM), o agressor, movido por uma crença irracional, acusou a vítima de praticar “macumba” – um ritual de f...

Incentivo para recuperar área degradada em Minas

Áreas rurais degradadas em Minas receberão incentivo do governo estadual para a plantação de florestas com finalidade comercial. A medida, prevista no Programa de Aquisição e Plantio de Floresta de Produção do Estado de Minas Gerais, visa inibir a derrubada de matas nativas e ainda gerar renda para os proprietários de terras. O programa, que ganhou contornos finais na semana passada, deve ser lançado ainda neste ano.
Segundo o diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Marcos Affonso Ortiz Gomes, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães, vai submeter o documento à avaliação do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), no mês que vem. O diretor e o secretário fazem parte da delegação do governo mineiro que participa da Rio+20.
Marcos Ortiz afirma que o programa vai organizar toda a cadeia de florestas plantadas, do produtor ao consumidor, ajustando a demanda à oferta e aproximando o setor dos bancos de fomento. A iniciativa do governo mineiro atende a uma reivindicação da ONG Pacto pela restauração da Mata Atlântica, que, no último sábado, em um debate sobre a preservação do bioma, na Rio+20, cobrou esse tipo de iniciativa no país.
Naquele evento, Pedro Costa, coordenador da ONG, disse que os produtores que tentam cultivar sementes ou mudas não conseguem financiamento, porque os bancos exigem garantia de que há demanda para a produção.
Atualmente, a chamada cadeia florestal responde por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, segundo Marcos Ortiz. “Com o programa, o governo quer que a floresta plantada seja programada e que seja retirada da indústria a necessidade de usar mata nativa”, diz. Hoje, a legislação permite que as siderúrgicas, por exemplo, utilizem até 10% do carvão vegetal de mata nativa, mas a meta do IEF é baixar, até 2018, para 5%.
Com o programa – que é fruto da parceria entre várias secretárias e órgãos das áreas de desenvolvimento econômico e ambiental –, o IEF espera passar de 115 mil hectares de floresta plantada por ano para 150 mil, colocando no mercado 30 mil produtores rurais. Conforme dados da Associação Mineira de Silvicultura, existe hoje em Minas 1,5 milhão de hectares de florestas plantadas.
O governo de Minas está com um estande na Rio+20, no Parque dos Atletas, e os representantes da área ambiental participam das discussões no evento.

Índios invadem sede do BNDES no centro do RioCerca de 2 mil índios de várias etnias invadiram nesta segunda-feira (18) a sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio. Funcionários do órgão fecharam as portas do prédio e barraram os manifestantes. Vestidos com trajes típicos e com alguns deles portando arcos e flechas, os índios disseram que iriam acampar no local até serem ouvidos. Após alguma negociação, um grupo de 12 indígenas foi autorizado a entrar.
A invasão é um protesto contra empreendimentos do BNDES que são financiados em terras indígenas e que impactam diretamente a vida dos povos. “Se os europeus continuarem vindo ao Brasil, colocando garimpeiros para massacrar nosso povo, a gente não vai permitir. A gente não quer. Somos tratados como animais. Nosso povo quer uma política voltada para os índios”, disse o cacique Darã, da tribo tupi-guarani, do município de Itaporanga (SP).



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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