MAIS DA METADE DO TERRITÓRIO DE MATIAS CARDOSO É DE ÁREAS PROTEGIDAS
Incluídos no bioma e na reserva da biosfera da Caatinga, os ecossistemas do sistema de áreas protegidas de Matias Cardoso ocupam mais da metade de sua extensão territorial. Trata-se, na verdade, de um importantíssimo "mosaico" de tipos vegetacionais, como caatinga arbórea, caatinga arbustiva, mata de calcário, floresta semidecídua, floresta decídua, florestas ciliares, de galeria e inundáveis, com área de 170 mil hectares.
De acordo com o plano de manejo, suas feições geomorfológicas são igualmente diversas, variando de planícies aluviais do rio São Francisco aos carstes das serras residuais de calcário do Lajedão e Sabonetal. Ao todo, o Sistema de Áreas Protegidas é formado por cinco unidades de conservação de proteção integral, duas unidades de conservação de uso sustentável e duas Reservas Legais . Foi formado entre 1998 e 2000 e sua existência se deve a medidas de compensação ambiental tomadas pelo Estado devido à implantação do Projeto Jaíba, maior projeto de irrigação da América Latina, através das águas do Rio São Francisco.
Compõem o patrimônio natural de Matias Cardoso as reservas biológicas Jaíba e Sabonetal, os parques estaduais Verde Grande e Lagoa do Cajueiro, e, ainda, as áreas de proteção ambiental (APA) Lajedão e Serra do Sabonetal. Todas essas unidades são administradas pelo Instituto Estadual de Florestas, sendo que – através da Secretaria de Meio Ambiente – a Prefeitura de Matias Cardoso é a única de Minas Gerais a manter um termo de cooperação com o Instituto, de modo a preservar esses ecossistemas.
A área de proteção ambiental Lajedão, que mereceu destaque nessa primeira fase de elaboração do banco de imagens de Matias Cardoso, está inserida em uma região alvo de vários acordos e cooperações internacionais e é uma das jóias raras do patrimônio natural do município, reconhecido ao lado de Mariana como o mais antigo de Minas Gerais. Para se ter uma idéia de sua importância, a APA Lajedão ocupa 12 mil ha, inserida na região mineira do bioma da caatinga, único bioma tipicamente brasileiro, considerado de importância extrema no trabalho “Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga”, publicado em 2000 pelo Ministério do Meio Ambiente, assim como pelo “Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação”, publicado pela Fundação Biodiversitas em 2005.
A APA Lajedão recebeu este nome da maior comunidade em seu interior, que - por sua vez - se denomina assim devido aos afloramentos calcários existentes em suas proximidades, os chamados “lajedos”, onde existe uma flora extremamente peculiar e diversas formações cársticas, inclusive cavidades, representando o recurso ambiental mais intrínseco da unidade de conservação.
De acordo com o plano de manejo, suas feições geomorfológicas são igualmente diversas, variando de planícies aluviais do rio São Francisco aos carstes das serras residuais de calcário do Lajedão e Sabonetal. Ao todo, o Sistema de Áreas Protegidas é formado por cinco unidades de conservação de proteção integral, duas unidades de conservação de uso sustentável e duas Reservas Legais . Foi formado entre 1998 e 2000 e sua existência se deve a medidas de compensação ambiental tomadas pelo Estado devido à implantação do Projeto Jaíba, maior projeto de irrigação da América Latina, através das águas do Rio São Francisco.
Compõem o patrimônio natural de Matias Cardoso as reservas biológicas Jaíba e Sabonetal, os parques estaduais Verde Grande e Lagoa do Cajueiro, e, ainda, as áreas de proteção ambiental (APA) Lajedão e Serra do Sabonetal. Todas essas unidades são administradas pelo Instituto Estadual de Florestas, sendo que – através da Secretaria de Meio Ambiente – a Prefeitura de Matias Cardoso é a única de Minas Gerais a manter um termo de cooperação com o Instituto, de modo a preservar esses ecossistemas.
A área de proteção ambiental Lajedão, que mereceu destaque nessa primeira fase de elaboração do banco de imagens de Matias Cardoso, está inserida em uma região alvo de vários acordos e cooperações internacionais e é uma das jóias raras do patrimônio natural do município, reconhecido ao lado de Mariana como o mais antigo de Minas Gerais. Para se ter uma idéia de sua importância, a APA Lajedão ocupa 12 mil ha, inserida na região mineira do bioma da caatinga, único bioma tipicamente brasileiro, considerado de importância extrema no trabalho “Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga”, publicado em 2000 pelo Ministério do Meio Ambiente, assim como pelo “Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação”, publicado pela Fundação Biodiversitas em 2005.
A APA Lajedão recebeu este nome da maior comunidade em seu interior, que - por sua vez - se denomina assim devido aos afloramentos calcários existentes em suas proximidades, os chamados “lajedos”, onde existe uma flora extremamente peculiar e diversas formações cársticas, inclusive cavidades, representando o recurso ambiental mais intrínseco da unidade de conservação.
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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