Juiz é acusado de agressão contra advogada
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Montes Claros, no Norte de Minas, acusou na quarta-feira (21), o juiz Danilo Campos, titular da 5ª Vara Cível, de agredir a advogada Liege Gomes Rocha, de 57 anos, dentro do fórum da cidade.
Segundo Liege Gomes, o magistrado lhe atingiu com um soco no peito. O presidente da OAB local, Álvaro Guilherme Ribeiro Matos sustenta a versão da advogada.
Liege diz que foi agredida por ter se recusado a abandonar a sala de audiência por determinação do magistrado. Ela conta que houve uma divergência em relação ao depoimento do seu cliente.
Insatisfeita com o magistrado, ela ameaçou denunciá-lo na corregedoria.
Após a ameaça, ela conta que o juiz a expulsou da sala. A princípio, ela aceitou a determinação, mas em seguida retornou ao recinto. Nesse momento, segundo ela, o juiz saiu do seu lugar e desferiu o soco.
O juiz Danilo, por sua vez, nega a agressão. Ele diz que houve apenas um empurra-empurra na porta da sala e desafiou a advogada a fazer um exame de corpo de delito. "Estava tentando fechar a porta e ela estava do lado de fora", alegou.
O presidente da OAB local informou, que o caso será relatado em um boletim de ocorrência policial. Em seguida, a denúncia será levada para conhecimento da corregedoria do TJMG e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
Segundo Liege Gomes, o magistrado lhe atingiu com um soco no peito. O presidente da OAB local, Álvaro Guilherme Ribeiro Matos sustenta a versão da advogada.
Liege diz que foi agredida por ter se recusado a abandonar a sala de audiência por determinação do magistrado. Ela conta que houve uma divergência em relação ao depoimento do seu cliente.
Insatisfeita com o magistrado, ela ameaçou denunciá-lo na corregedoria.
Após a ameaça, ela conta que o juiz a expulsou da sala. A princípio, ela aceitou a determinação, mas em seguida retornou ao recinto. Nesse momento, segundo ela, o juiz saiu do seu lugar e desferiu o soco.
O juiz Danilo, por sua vez, nega a agressão. Ele diz que houve apenas um empurra-empurra na porta da sala e desafiou a advogada a fazer um exame de corpo de delito. "Estava tentando fechar a porta e ela estava do lado de fora", alegou.
O presidente da OAB local informou, que o caso será relatado em um boletim de ocorrência policial. Em seguida, a denúncia será levada para conhecimento da corregedoria do TJMG e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com
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