Em Catuti o pouco volume de chuva prejudicou muitas lavouras de algodão

A colheita do algodão em Catuti, desta vez, é a pior desde a retomada da cultura no norte de Minas. Na região de Ferraz dez pessoas fazem o trabalho. Cada uma delas chega a colher quase 100 quilos do produto num dia. Parte da lavoura se perdeu, ou ainda não produziu.
O agricultor José Alvesde Souza plantou 13 hectares e ele esperava colher 2300 arrobas de algodão. Mas a estimativa agora é de 500 arrobas. E o seu José ainda não está satisfeito com o preço da saca do produto.
Parte da perda está relacionada a seca que atinge a região, que inclusive já é comparada com a que aconteceu em Catuti, na década de 1960.
A InterTV já mostrou em outras reportagens os altos índices de produtividade dos agricultores de Catuti, e a usina de beneficiamento do algodão em pleno funcionamento. Mas hoje, a realidade é bem diferente.
De acordo com o coordenador da retomada do algodão na região, em 2011, foram colhidas 900 toneladas, e neste ano o número despencou para 100.
O projeto de retomada do algodão no norte de Minas foi iniciado em 2006 em Catuti. Aqui na região de vista alegre foi feita a primeira lavoura desta espécie melhorada geneticamente. Esta lavoura aqui foi plantada em meados de dezembro do ano passado. E para ela produzir é preciso muita água.
O agricultor José Rodrigues tem duas plantações, que somam oito hectares. Aqui a chuva não desfez nem o preparo de solo porque não choveu praticamente nada.
Mesmo diante da situação, os agricultores esperam que a próxima safra seja melhor.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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