A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta quinta-feira (18/9), um homem suspeito de ser o autor dos disparos que resultaram na morte de um empresário e deixaram outros três homens feridos em Espinosa, no Norte de Minas Gerais. O ataque ocorreu no dia 5 de setembro e gerou forte repercussão no município.
De acordo com as investigações, o crime estaria relacionado a desavenças entre grupos rivais ligados ao tráfico de drogas que disputam espaço na região. Apesar disso, a polícia não descarta outras linhas de apuração, como possíveis vinganças por ameaças e confrontos anteriores.
O delegado responsável pelo caso, Eujecio Coutrim Lima Filho, explicou que a investigação avançou graças a um conjunto de provas técnicas e testemunhais. Câmeras de segurança, monitoramento de dados e depoimentos indicaram a participação de pelo menos cinco pessoas na ação criminosa.
“O inquérito segue sob sigilo para preservar a segurança das testemunhas e assegurar a completa elucidação dos fatos”, afirmou o delegado.
Além da prisão do suspeito, a PCMG obteve autorização judicial para implementar medidas cautelares, como a quebra de sigilos telefônicos, telemáticos e bancários dos investigados. Essas diligências têm como objetivo ampliar a apuração e identificar a extensão da rede criminosa envolvida.
“O trabalho integrado da equipe foi fundamental para identificar os envolvidos. Já conseguimos reunir elementos que apontam a participação de vários suspeitos”, destacou Coutrim.
As investigações seguem em andamento para capturar os demais participantes do crime e garantir que todos os responsáveis sejam levados à Justiça.
O assassinato do empresário e o atentado contra os outros três homens evidenciam o aumento da violência ligada ao tráfico de drogas no Norte de Minas. O caso reforça a preocupação das autoridades com a escalada de crimes relacionados a disputas territoriais entre facções criminosas.
A PCMG reforçou que informações que possam contribuir para a prisão dos foragidos podem ser repassadas, de forma anônima, ao Disque Denúncia 181.
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