A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta quinta-feira (18/9), um homem apontado como o autor dos disparos que resultaram na morte do empresário Marcos Roberto Pires Brito, conhecido como Marquinhos, e deixaram outros três homens feridos no último dia 5 de setembro, em Espinosa, no Norte de Minas Gerais. Ao que tudo indica, Marquinhos, estava no lugar errado e na hora errada, e foi vítima de um crime brutal.
Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por desavenças entre grupos rivais ligados ao tráfico de drogas na região. A hipótese de vingança por confrontos anteriores e ameaças também é considerada pelos investigadores, que mantêm outras linhas de apuração em aberto.
Investigações em sigilo
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Eujecio Coutrim Lima Filho, a apuração reuniu provas importantes, incluindo imagens de câmeras de segurança, monitoramento eletrônico e depoimentos de testemunhas. Esses elementos indicam a participação de pelo menos cinco pessoas no atentado.
“O inquérito segue sob sigilo para preservar a segurança das testemunhas e assegurar a completa elucidação dos fatos”, destacou o delegado, reforçando a complexidade do caso e a necessidade de cautela durante a investigação.
Medidas cautelares e avanços
Além da prisão do suspeito de executar os disparos, a PCMG obteve autorização judicial para adoção de medidas cautelares, como a quebra de sigilos telefônicos, telemáticos e bancários. Essas diligências buscam aprofundar a investigação e mapear toda a rede de envolvidos no crime.
“O trabalho integrado da equipe foi fundamental para identificar os suspeitos. Já conseguimos reunir elementos consistentes que apontam a participação de vários envolvidos”, acrescentou o delegado Eujecio Coutrim.
Próximos passos
As investigações continuam em ritmo acelerado, com o objetivo de localizar e prender os demais suspeitos que participaram da ação criminosa. A Polícia Civil reforça o compromisso em responsabilizar todos os envolvidos e dar uma resposta efetiva à sociedade espinosense.
O caso gerou forte repercussão em Espinosa e cidades vizinhas, já que a vítima, o empresário Marquinhos, era bastante conhecida na região. A PCMG afirma que seguirá empenhada em esclarecer todas as circunstâncias da execução e em combater a criminalidade organizada no Norte de Minas Gerais.
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