Jornalista Pablo de Mello enfreta seu maior desafio lutando contra tudo e todos

Esse texto não tem o objetivo de implorar ou chamar a atenção das pessoas para que tenham pena deste comunicador que sempre viveu para colaborar com o bem da população, mas sim é uma forma de desabafar os vários ataques que venho recebendo de inimigos furiosos, que são prejudicados com minhas matérias na sua sede infinita de roubar o dinheiro público.

Desde a pandemia não é novidade que o Brasil que já vivia uma crise financeira, ficou ainda pior a situação. Mas para jovens como Pablo de Mello, com pouca experiência e pouco conhecimento na área comercial, foi uma verdadeira devastação. E como toda profissão tem seus bônus e também seus ônus, os jornalistas da linha politica sofrem mais, como é meu caso. E meu sofimento foi triplicado, pois além de pai, empresário, também carreguei e carrego a vocação de ajudar aqueles que não tem vez e nem voz.

Muitos conhecidos insistem para que eu desista de ajudar o povo, já que a população na sua maioria não tem gratidão. Mas nunca fiz isso esperando algo em troca, faço por chamado, por vocação. Evangelização, levar comida para quem não tem e medicamentos para os necessitados. São práticas que me dão alegria de viver.

Mas nos últimos tempos este jornalista tem vivido momentos tenebrosos e horríveis. Colegas de profissão, familiares e amigos, tem se voltado contra este pecador de uma forma furiosa e raivosa. A explicação? Confesso que não sou perfeito, mas nada justifica as coisas que tenho passado e vivido nos últimos tempos. Além de enfrentar uma crise financeira, a verdade é que quando acaba o dinheiro, o amor parece que vai junto. Se é que podemos chamar de amor, alguém que se coloca ao seu lado somente nos momentos de alegria.

Desde que sofri um acidente dentro de casa, e tive um corte que levou seis pontos, minha vida nunca mais foi a mesma. Um comunicador como eu que tem milhares de horas de rádio, TV, internet e gravações via WhatsApp, teve a sua vida massacrada. Como os ossos do ofício são duros, meus algozes vazaram conversas seletivas onde tratava e falava de dinheiro. E pessoas que se dizem serem imprensa, sem qualquer cerimonia fizeram questão e até hoje o fazem em espalhar que sou um praticante do crime de extorsão. Porém o tempo é implacável e todos os áudios não provaram nada, e tenho o nome limpo e livre de processos por qualquer crime, seja qual for a natureza.

Não bastasse as agressões na mídia, a coisa também se transformou em ataques físicos. Em pleno sábado, de forma premeditada, uma pessoa que até então eu tratava como um irmão, arrancou as câmeras da minha loja e na sequencia me agrediu. E não satisfeito foi para uma rede social fazer uma transmissão ao vivo para me caluniar e difamar. Como explicar? Até dizer que eu o agredi fisicamente o cristão teve a coragem de dizer. Mas se não tivesse nada a temer e eu sendo seria o 'autor' e 'culpado', porque arrancar as câmeras de segurança primeiro e depois me agredir? Mas como Deus não dorme, no momento da confusão houve uma testemunha que com pavor presenciou tudo. Cada palavra escrita neste relato conta com gravações de vídeo, boletim de ocorrência, testemunhas e laudos médicos.

Já praticamente rendido e oprimido por toda a situação, sem muita alegria de ir para a um ambiente de trabalho que me deixava exposto ao perigo de novamente ser agredido, os proprietários do ponto comercial exigiram o espaço, já que eu estava com vários meses de aluguel atrasado. Não houve qualquer tentativa por parte do proprietário do local em renegociar ou baixar o aluguel, pelo contrário, queriam aumentar o valor. Sem muitas alternativas, fui ingênuo e entreguei a chave do ponto comercial na condição de que naquele mesmo dia iriamos juntos ao local fazer a vistoria e vê se havia algo que interessasse ao dono do ponto para abater na dívida do aluguel. Mais tarde conforme o combinado a ida no ambiente onde funcionará por tempos a loja de produtos naturais, Amazônia Essência da Vida, o pavor tomou conta das nossas faces. O proprietário do ponto, junto com sua amasia ( que inclusive esteve envolvida na morte suspeita de um médico em Janaúba, o qual ela era amante do mesmo) saquearam toda a loja, levando até mesmo o cesto de lixo. Até uma cômoda que estava trancada com pertences particulares eles furtaram. A alegação? Loucura de pessoas que tomam remédios controlados e mais a ganancia de quem acha que quando morrer irá levar seus bens materiais desta vida para a outra.

Todos os produtos naturais foram roubados, sem espaço físico para trabalhar, e as dívidas que não param, já que água, luz, telefone e comida são constantes e não querem saber das suas dificuldades. Parece que o jornalista Pablo de Mello chega ao fim, sem familiares para o apoiarem, amigos só com tapinhas nas costas e a minha família vendo o inabalável varão do Senhor se curvando diante de tantas pedradas. É uma narrativa viva de uma vida vivida sem prejudicar e nem tirar nada dos outros. Perfeito? Não sou.

E para fechar toda a tragédia, a casa onde resido, eu também fui convidado a sair. Ir para onde? Acha que estou me fazendo de coitado e expondo demais minha vida? Como disse na frase: "minha vida". Só quem vive e passa o que estou passando sabe o que é levantar e não saber o que fazer. De preguiçoso a orgulhoso, os que me cercam me chamaram. Uma pessoa que desde os 9 anos trabalhava limpando lotes, vendendo salgados e que lutou para ser comunicador ainda tem que ouvir esse tipo de sermão. 

Pra finalizar, a única coisa que não tiraram e nunca vão tirar, é minha Fé no Deus vivo. Posso ir morar em baixo da ponte, mas irei tranquilo, pois combati o bom combate.