Polícia Federal prende homem em Bocaiuva por recebimento de cédulas falsas enviadas pelo correio

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Na manhã desta segunda-feira (11/08), a Polícia Federal prendeu em flagrante um homem suspeito de receber moeda falsa via entrega postal no município de Bocaiuva, Norte de Minas Gerais. A ação foi fruto de uma investigação conjunta entre os Correios e a Polícia Federal. A encomenda, enviada do Rio de Janeiro/RJ, tinha como destino o endereço do investigado. No momento da entrega, policiais federais abordaram o suspeito antes da abertura do envelope. O homem admitiu estar ciente do motivo da ação policial e informou que o conteúdo continha cédulas falsas totalizando R$ 1.000,00. Ao abrir a correspondência na presença do suspeito, foram encontradas 12 cédulas com indícios de falsificação: duas de R$ 200,00, duas de R$ 100,00 e oito de R$ 50,00, todas com números de série repetidos. O suspeito foi levado à Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, onde teve seu aparelho celular apreendido para perícia, visando aprofundar as investigações.

Brasileiro pagou R$ 63 bilhões em impostos em 2011 apenas nas contas de luz

Levantamento do Instituto Acende Brasil mostra que, a cada R$ 100 pagos numa conta de energia, R$ 24 foram para as distribuidoras; R$ 26 destinados a geração; R$ 5 ficaram com a transmissão e R$ 45 com os governos (federal, estadual e municipal)

O Instituto Acende Brasil fez um levantamento mostrando que os brasileiros pagaram R$ 63,5 bilhões em tributos cobrados na conta de luz em 2011. “É um absurdo. A cada R$ 100 pagos numa conta de energia, R$ 24 foram para as distribuidoras; R$ 26 destinados a geração; R$ 5 ficaram com a transmissão e R$ 45 com os governos (federal, estadual e municipal)”, explica o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. O valor foi estimado por uma consultoria com base nos dados das empresas que respondem por 64% da geração, 80% da transmissão e 84% da distribuição de energia no País.

Dos R$ 63,5 bilhões de impostos cobrados; R$ 29,5 bilhões foram de impostos estaduais; R$ 21,9 bilhões de tributos federais e R$ 12 bilhões de encargos setoriais. “É fácil para o governo tributar energia, porque é um setor organizado e que atende a 99% da população, mas é uma tributação perversa, porque não é um bem supérfluo”, comenta.

Na conta de luz, estão embutidos 12 tributos e 11 encargos setoriais. Os impostos se dividem nas três esferas de governo, já os encargos são recolhidos aos cofres da União ou órgãos federais. “Entre os tributos, o que tem maior peso é o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que significa, na média nacional, 21% da conta de luz”, afirma Sales. O ICMS é recolhido pelos Estados. Ele acrescenta que “se os governos reduzissem 10% do ICMS, isso traria uma diminuição de 2% na conta do consumidor”.

“Muitos encargos setoriais não têm mais razão de existir”, defende. Ele citou como exemplo o encargo Reserva Global de Reversão (RGR) que deveria ser extinto em 2010. “O governo federal prorrogou a RGR por mais 25 anos. Os recursos arrecadados pela RGR formaram um fundo que tem R$ 16 bilhões e a União só conseguiu empregar R$ 7 bilhões desse total”, lamenta. A cobrança da RGR tem um impacto de 2% na conta de luz do consumidor.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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