Vídeo: em Janaúba, fumaça na agência da Caixa mobiliza curiosos e revela ação preventiva

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Na tarde deste domingo, 10 de agosto, a movimentação na região central de Janaúba foi interrompida pela presença de uma densa fumaça saindo de uma agência da Caixa Econômica Federal. A cena chamou a atenção de pedestres e motoristas que passavam pelo local e gerou curiosidade e preocupação entre os moradores. De acordo com informações apuradas, não se tratava de incêndio ou situação de emergência, mas sim do acionamento do sistema de segurança interno do banco. Esse mecanismo é projetado para liberar uma névoa espessa em casos de disparo de alarme, com o objetivo de dificultar a visibilidade e, assim, inibir tentativas de roubo ou arrombamento. O sistema é preventivo e temporário, sendo acionado de forma automática para proteger o patrimônio da agência. Apesar do aspecto impressionante e do susto inicial, a fumaça não é tóxica, não oferece risco à saúde e não provoca combustão. Moradores relataram que, em poucos minutos, a situação foi controlada, sem necessidade de intervenção do Corp...

Prefeito de Itacambira denunciado por desvio

Prefeito Marcelo Leão alega
que documentos sumiram
O atual prefeito de Itacambira, região Norte, Marcelo Leão Ferreira (PSDB), e o ex-prefeito Mariano Augusto Barbosa (PP), foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por uso irregular de verbas destinadas à Saúde e dispensa ilegal de licitação. A Procuradoria Regional da República pediu ao Tribunal Regional Federal (TRF) a condenação de ambos pelos crimes de responsabilidade e de descumprimento da lei de licitação, além da cassação do mandato de Marcelo e a perda de seus direitos políticos por cinco anos.

Segundo o MPF, a má gestão dos recursos começou durante a gestão de Mariano, de 2001 a 2004, quando ele teria contratado ilegalmente, por meio de acordo verbal, a empresa Gastrocenter, presidida pelo então secretário municipal de Saúde e atual prefeito, Marcelo, para prestar atendimento à população. Durante esse período, a empresa de Marcelo Leão recebeu um total de R$ 79,8 mil da prefeitura. Segundo a procuradora regional responsável pelo caso, Raquel Branquinho, a dispensa de licitação só pode ocorrer quando o valor global do contrato for inferior a R$ 8 mil.
Uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde constatou, ainda, que parte do dinheiro direcionado para a empresa tratava-se de verbas federais, do Programa de Assistência Básica à Saúde.

Procurado pelo Hoje em Dia , o ex-prefeito de Itacambira negou que a contratação da empresa tenha sido feita por um acordo verbal e alegou que foi aberto procedimento licitatório, mas que os documentos desapareceram. "Eu não sei onde está o contrato. Não sei se foi por maldade, mas todos os documentos sumiram", declarou. De acordo com ele, a falta de organização da administração teria facilitado o sumiço das provas. "Perdemos o controle. Não houve má intenção, mas você acaba perdendo o fio da meada", explicou.

Mariano declarou que já prestou os primeiros esclarecimentos ao MPF e que aguarda intimação para um segundo depoimento. Ele reforçou, ainda, que está afastado da prefeitura e que sua relação com a atual administração não é cordial.

Procurado, o atual prefeito não retornou os recados. Por meio de seu secretário de gabinete, Magno Miranda, os documentos referentes ao contrato da empresa teriam desaparecido ainda durante a gestão de Mariano. Ele informou também que a empresa de saúde do atual prefeito encontra-se desativada.

Marcelo Leão está em seu segundo mandato como prefeito. Mariano afirmou que, caso seja declarado inocente, pretende concorrer com o rival nas eleições do próximo ano.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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