Varzelândia faz história na saúde: mutirão com mais de mil exames marca encerramento do Novembro Azul e confirma a revolução liderada pelo prefeito Amâncio Oliva

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Varzelândia encerrou novembro com um feito memorável e que já entra para a história da saúde pública do município. A Prefeitura, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, liderada pelo prefeito Amâncio Oliva, e sob a condução técnica e estratégica do secretário municipal de Saúde, Dr. Luiz Henrique Rabelo, realizou no último sábado do mês de novembro o maior mutirão de prevenção ao câncer de próstata já registrado na cidade. A ação, que marcou o encerramento do Novembro Azul, mobilizou todas as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou um resultado extraordinário: mais de mil exames de PSA realizados, número nunca antes visto em Varzelândia. Um mutirão histórico: prevenção, acolhimento e acesso garantido Durante toda a última semana de novembro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações voltadas ao cuidado da saúde do homem. O grande mutirão do sábado reuniu profissionais de todos os PSFs da zona urbana e rural, assegurando que nenhum cidadão ficasse de fora. Foram ofe...

Em Montalvânia homem é indiciado por crimes sexuais contra 10 meninos; abusos eram filmados e vítimas dopadas, aponta investigação


(Por Marina Pereira e Michelly Oda, g1 Grande Minas) A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou o presidente do Conselho de Segurança (Consep) do município de Montalvânia, no Norte de Minas Gerais, por crimes sexuais praticados contra dez meninos.

O investigado foi preso preventivamente no dia 2 de agosto, conforme noticiou o g1, e permanece no presídio de Manga. Segundo a Polícia Civil, a maioria das vítimas tinha entre 13 e 16 anos, e em alguns casos, os abusos ocorreram até os 18 anos.

Em entrevista coletiva, realizada nesta sexta-feira (25), o delegado Theles Bustorff explicou que o investigado escolhia jovens que viviam em situação de vulnerabilidade social e alguns chegaram a morar na casa dele.

“O investigado se aproveitava dessa vulnerabilidade social para poder atrair as vítimas oferecendo presentes, ajuda. Então, elas acabavam começando a frequentar a casa dele. [...] Quanto mais vulneráveis eram as vítimas, mais violência elas sofriam”.

As investigações apontaram que as vítimas eram dopadas com remédios, embriagadas e algumas faziam uso de drogas.

“Uma das vítimas disse que ele usava rivotril, que tinha um vidrinho guardado na geladeira e quando ele queria fazer alguma coisa pegava o vidrinho e dopava a vítima. Além do rivotril, ele tinha costume de embriagar as vítimas. [...] Nós identificamos também que o investigado chegou a oferecer maconha para três vítimas”.

O delegado esclareceu que os abusos eram filmados e as imagens eram usadas como forma de chantagear as vítimas.

“Nós tivemos acesso por meio das nuvens digitais dele e localizamos um extenso material de pornografia infanto-juvenil. Tem vídeos das vítimas, fotos e filmagens delas desacordadas no quarto”.

Ainda conforme o delegado, após saber das investigações, o homem “tentou se blindar e aproximou-se de todo o setor da segurança pública de Montalvânia", se tornando presidente do Consep. Antes, ele atuou como orientador social do Cras e agente de saúde.

Investigação
A investigação teve início quando uma das vítimas procurou à polícia e contou que foi abusada dos 13 aos 18 anos. Atualmente, o jovem está com 21 anos.

“No caso dessa vítima que denunciou, ele se aproveitou de uma situação na qual o adolescente ficou muito vulnerável e foi chamado para morar com ele. Inicialmente, o investigado dopava o adolescente e ele acordava sentindo dores. Diante disso, começou a achar estranho e quando foi questionar, o investigado mostrou um vídeo que havia feito, praticando os abusos e disse que se ele parasse de frequentar a casa, todo mundo iria saber. [...] Depois que fez essa chantagem, ele começou a praticar os abusos com o menino, já acordado”, disse o delegado Theles Bustorff.

Além dos abusos, o adolescente também foi usado pelo suspeito para trabalhar vendendo salgados nas ruas.

“Ele ficava horas trabalhando e não recebia nenhuma remuneração. Por isso, nós entendemos que nesse caso, ele reduziu a vítima a condição análoga a de escravo”.

Após essa denúncia, foram identificadas mais nove vítimas, mas a Polícia Civil não descarta a possibilidade de existirem mais.

“É muito importante que as demais vítimas que ainda não nos procuraram ou não tomamos conhecimento, nos procure, nos relate. Nós estaremos lá para acolhê-las e para fazer com que esse investigado pague pelo que ele fez”, alertou o delegado.

O g1 procurou o advogado Alano Alves Carneiro, que representava o investigado até a data da prisão, mas ele informou que não está mais no caso e a reportagem não conseguiu identificar quem é o novo defensor.

Em nota, a Prefeitura de Montalvânia informou que “não compactua com quaisquer atos ilícitos envolvendo seus servidores ou quem quer que seja, e que irá aguardar o desenrolar das investigações para tomar as providências necessárias”.

Indiciamento
O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça com o indiciamento do investigado pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro, importunação sexual, tráfico de drogas, condição análoga a trabalho escravo e por posse e produção de pornografia infanto-juvenil.

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