Em Januária, esgoto não tratado tem matado crianças que convivem com falta de saneamento básico; famílias sofrem com impactos na saúde

Informações O Tempo Na comunidade de Alegre, em Januária, no Norte de Minas Gerai s , a luta por saneamento básico atravessa gerações. A aposentada Zilda Soares dos Santos, de 62 anos, divide o mesmo teto com a filha Valdineia, 35, e o neto Eick Ravi, de apenas 3. Todos compartilham a mesma espera por um serviço que ainda não chegou: acesso a água tratada e esgotamento sanitário. Enquanto sonha com dias melhores, Zilda recorda a chegada da energia elétrica à região, no fim do século passado, e lamenta a possibilidade de morrer sem ver a comunidade atendida com saneamento. “Não estamos pedindo muito, apenas o básico. O que a gente não teve de melhor na vida, quer para os filhos e netos”, desabafa. Reflexo na saúde das crianças A ausência desse serviço essencial impacta diretamente na saúde. Dados do Ministério da Saúde, via Sistema de Informações Hospitalares do SUS, mostram que 781 crianças e adolescentes, de 5 a 19 anos, foram internados em Minas Gerais no primeiro semestre de 2025 co...
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