Hospital do Câncer de Janaúba celebra vitória da vida com tratamento gratuito e humanizado

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O Hospital do Câncer de Janaúba, implantado na atual gestão como um marco para a saúde pública do município e de toda a região, tem se consolidado como um espaço de acolhimento, esperança e vida. A unidade, que funciona no Hospital Regional, oferece atendimento gratuito e especializado em Oncologia, garantindo que pacientes recebam cuidado integral e humanizado, sem precisar se deslocar para grandes centros. Nesta semana, mais um momento emocionante foi registrado nos corredores do hospital. Uma paciente, que vinha realizando tratamento contra o câncer, concluiu suas sessões de quimioterapia. Acompanhada de familiares e amigos, ela foi recebida com aplausos, carinho e muita fé, em um gesto simbólico que representa a superação e a força diante da doença. De acordo com a equipe multiprofissional do Hospital do Câncer, cada etapa do atendimento é marcada pelo compromisso em oferecer não apenas os procedimentos clínicos necessários, mas também apoio psicológico, acolhimento familiar e acom...

Quadrilhas cobravam até R$ 80 mil por vaga em medicina

A Polícia Federal (PF) desarticulou, ontem, sete quadrilhas que cobravam de R$ 25 mil a R$ 80 mil por um gabarito do vestibular para o curso de medicina em faculdades privadas e estaduais. Um desses grupos já atuava há mais de 20 anos, segundo o delegado Leonardo Damasceno, chefe do Núcleo de Inteligência Policial da PF do Espírito Santo. A operação Calouro foi desencadeada em dez Estados, incluindo Minas Gerais, e no Distrito Federal, para cumprir 70 mandados de prisão e 73 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Vitória, Espírito Santo. A ação mobilizou 290 policiais federais.
Até as 20h, 46 pessoas haviam sido presas - sendo seis em Goiás (entre eles, um engenheiro, empresários e um médico que já possui passagens pela polícia por tentativa de fraude em concurso público) e pelo menos sete em Minas. 
Em Montes Claros, no Norte do Estado, foi preso Elzo Barbosa, 27, empresário e dono de uma choperia, segundo a assessoria de imprensa da PF na cidade. Assim como os seis presos de Goiás, ele seria um dos articuladores do esquema. Na residência dele, foram apreendidos equipamentos de recepção e transmissão (pontos eletrônicos), carteiras de identidade e cartões de crédito. No Triângulo Mineiro, foram presas outras quatro pessoas - duas em Uberaba, uma em Itapagipe e uma em Araguari. Em Itajubá, no Sul de Minas, foram presos um médico de 29 anos e um comerciante de 36. Eles contaram à polícia que cobravam R$ 70 mil por uma vaga.
Em Minas, ao todo, foram expedidos 18 mandados de busca, sete de prisão preventiva e 11 de prisão temporária em Belo Horizonte, Itajubá, Manhuaçu, Itapagipe, Uberlândia, Governador Valadares, Oliveira, Iturama, Manhumirim, Uberaba, Araguari e Montes Claros.
As investigações duraram um ano e seis meses. Nesse período, a PF acompanhou a atividade de seis quadrilhas baseadas em Goiás e uma em Minas. Ao todo, elas tentaram fraudar mais de 50 vestibulares em 30 instituições. Entre as instituições vítimas da fraude, estão a Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, a fluminense Estácio de Sá e a PUC Betim. 
Esquema. Os grupos atuavam de duas formas: divulgando os gabaritos por aparelhos eletrônicos ou substituindo os verdadeiros candidatos na prova, com a falsificação de documentos (veja quadro).
O esquema tinha quatro níveis. No topo, estavam os líderes, seguidos pelos pilotos - alunos bem-preparados, de cursos de medicina de federais. Eles resolviam a prova rápido e passavam as respostas por meio eletrônico ou faziam a prova no lugar do candidato com documentos falsos.
Os operacionais treinavam os alunos para receberem as respostas durante as provas. No último nível, ficavam os corretores, que captavam os candidatos.
Na fraude eletrônica, o preço variava de R$ 25 a R$ 50 mil. Na fraude por meio de documentos falsos, o valor variava de R$ 45 mil a R$ 80 mil. Em cada vestibular, as quadrilhas planejavam lucrar de R$ 200 mil a R$ 400 mil.

PF abortou última ação do bando
Vitória. No Espírito Santo, a última atuação da quadrilha foi abortada pela Polícia Federal (PF). A tentativa aconteceu no vestibular do Centro Universitário do Espírito Santo (Unesc), no fim de 2011. Os alunos concorriam a vagas no curso de medicina na cidade de Colatina, para iniciarem o curso em 2012.
Na época, um aluno de medicina usou um óculos com câmeras para registrar as questões das provas. Ele se candidatou para fazer a seleção e deveria sair com os registros da prova e resolver as questões. 
Os resultados seriam repassados pelos aparelhos eletrônicos para os candidatos que estavam fazendo a prova e haviam contratado o serviço. A polícia comunicou a Unesc, que conseguiu evitar a fraude, e os suspeitos foram detidos pela Polícia Civil pelos crimes de falsidade ideológica.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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