Morre o líder norte-coreano Kim Jong-Il

Kim Jong-II governou
a Coreia do Norte durante 17 anos
O ditador norte-coreano Kim Jong-Il morreu no sábado, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (19) pela agência estatal do país, KCTV, e a sul-coreana Yonhap. Aos 69 anos, o líder norte-coreano teria morrido por um ataque cardíaco, durante uma viagem de trem, na manhã de sábado (17). Em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, a notícia foi dada por uma apresentadora em lágrimas e trajando luto.

O provável sucessor é o filho do líder norte-coreano, Kim Jong-Un, que teria cerca de 29 anos e foi recentemente elevado à patente mais alta das forças armadas norte-coreanas, além de nomeado membro da Comissão Militar Central do partido único do país. O filho e provável novo líder do país asiático deve presidir a cerimônia do funeral do pai, que vai acontecer no dia 28 de dezembro em Pyongyang. A Coreia está em luto até o dia 29.

A morte de Kim Jong-Il, que governava a Coréia desde 1994, deixa a região em alerta. O governo da Coreia do Sul decretou estado de emergência e convocou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança do gabinete presidencial. Todas as unidades do exército de Seul estão em alerta máximo. Os dois países vivem em estado de tensão desde a assinatura de um cessar-fogo para finalizar a Guerra das Coreias, em 1953, que ainda não encerrou completamente o conflito.

Países ocidentais também manifestaram preocupação com a morte do ditador. O chanceler francês Alain Juppé afirmou que está monitorando a situação e o processo de transição para o novo governo. O presidente americano Barack Obama telefonou ao sul-coreano Lee Myung-Bak e prometeu permanecer em contato durante a transição no país vizinho. O secretário do exterior britânico, William Hague, afirmou que este é um momento difícil, mas uma possível oportunidade de mudança para o país.

O governo japonês estabeleceu uma equipe de crise para acompanhar a situação. O presidente russo Dmitri Medvedev enviou condolências ao governo sul-coreano. O governo da China declarou-se chocado com a notícia e isolou a região das embaixadas coreanas.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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