São Francisco (MG) – Uma tragédia abalou moradores do município de São Francisco, no Norte de Minas Gerais, bairro Eldorado, na tarde desta segunda-feira, 21 de julho. Uma bebê de apenas um ano de idade morreu após se afogar em um balde com água dentro de casa, no momento em que estava sob os cuidados da família.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, a criança foi encontrada submersa pelo irmão de apenas nove anos, que imediatamente chamou a mãe. A mulher relatou aos policiais que estava no quarto cuidando da irmã gêmea da bebê, e acreditava que a outra filha estivesse sob vigilância do filho mais velho.
Ao ouvir os gritos da criança, a mãe correu até o local e encontrou a bebê já inconsciente dentro do balde. Desesperada, ela a levou rapidamente ao pronto-socorro da cidade, onde a menina deu entrada em estado gravíssimo. Segundo o relatório médico, a bebê apresentava sinais de hipotermia, estava inconsciente, com a pele fria e sem resposta pupilar.
A equipe médica realizou manobras de reanimação por vários minutos, mas infelizmente, a criança não resistiu e morreu no hospital. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames que devem confirmar a causa da morte.
A Polícia Militar só foi acionada por volta das 19h30, quando um agente funerário informou o ocorrido. O hospital não havia feito a comunicação formal do caso até aquele momento. A mãe da vítima, visivelmente abalada, não foi conduzida à delegacia por estar sob uso de medicação controlada, conforme relataram os policiais.
O caso será investigado pela Polícia Civil, que deverá apurar as circunstâncias do acidente e avaliar se houve negligência. Contudo, o episódio levanta um alerta importante sobre os riscos domésticos para crianças pequenas, especialmente em situações cotidianas que envolvem recipientes com água.
A tragédia gerou grande comoção na cidade. Vizinhos e amigos relatam que a mãe é dedicada e cuidadosa, e que o ocorrido foi uma fatalidade.
“Não tem dor maior. Condenação pior do que essa, de perder uma filha, não existe”, comentou um morador próximo à família.
Casos como esse, apesar de raros, reforçam a importância da supervisão constante de bebês e crianças pequenas, que, por sua natureza curiosa, podem se colocar em perigo mesmo em ambientes aparentemente seguros.
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