Um inocente em Janaúba que morreu e a justiça não aconteceu; relembre o caso de 2015 da mãe que matou a própria filha

Clezia Raiane dos Santos Fernandes

Clezia Raiane dos Santos Fernandes



Em julho de 2015 na cidade de Janaúba, Norte de Minas Gerais, mais uma vida inocente era ceifada pela loucura humana. Uma pequena bebê que sem ter como se defender, perdeu a vida pelas mãos daquela que deveria protege-la. A jovem Clezia Raiane dos Santos Fernandes, grávida deu à luz a um neném que pesava 2,8 Kg, mas sua consciência não pesou e segundo os laudos a criança foi estrangulada e colocada dentro de uma bolsa.

Mesmo diante de um caso de infanticídio, termo usado para morte do filho provocada pela mãe por ocasião do parto ou durante o estado puerperal, ela seguiu a vida. Não passou muito tempo deu à luz a um outro bebê, que não teve o mesmo fim da sua primeira filha. Clezia sempre foi uma moça cheia de problemas, e mesmo diante do crime que havia cometido, ela está respondendo em liberdade. Já não bastasse o horror que ela cometeu, ainda pesa em sua ficha criminal um roubo a uma loja na cidade de Serranópolis de Minas. Raiane por ser jovem e ter uma boa aparência sempre usou desses artifícios para convencer e manipular. E diante de tantas situações, mais recentemente proibiu o próprio pai de ver o filho que eles têm, o fruto que ela não ousou fazer o que fez com o primeiro. A sua insanidade e loucura é tamanha, que até mesmo o suicídio faz parte da sua trajetória de vida.

Com essa ficha criminal, ela ainda respira a impunidade que reina no Brasil. Mas isso pode mudar, já que ela pode ir a júri popular e ser finalmente condenada e presa. Por enquanto ela conseguiu um emprego na Prefeitura Municipal de Serranópolis de Minas, porém diante da pressão que recaiu sobre o prefeito, o mesmo a demitiu. Clezia é astuta, e de lá conseguiu outra ocupação, e para surpresa de todos, foi justamente na Câmara Municipal de Vereadores de Serranópolis de Minas, onde mesmo com esse passado criminoso, desfruta de salário e viagens para Brasília e Belo Horizonte.

O nosso questionamento é para as autoridades que administram os nossos impostos, se quando eles vão admitir alguém para trabalhar, se o passado desta pessoa não é verificado? No caso de Raiane parece que o crime realmente compensa, pois além de matar um bebê e roubar uma loja, também conseguiu um cargo público, e ainda tem a guarda de uma criança. Esta criança que tem sido usada para torturar psicologicamente o pai, que não pode sequer ver o próprio filho.

No Brasil que Clezia Raiane vive realmente compensa fazer a maldade, já que a recompensa vem. Se tiver os atributos e uma boa conversa você consegue viver em uma nação marcada pela impunidade.

Relembre o caso do infanticídio ocorrido em 2015
A Polícia Civil de Janaúba, no Norte de Minas Gerais, investiga um caso de infanticídio depois que uma recém-nascida foi encontrada morto dentro da bolsa da própria mãe nessa quinta-feira (16). A mulher foi presa e encaminhada ao presídio da cidade.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma equipe da corporação foi acionada no Hospital Fundajan, onde a jovem de 22 anos foi internada após ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Para os socorristas, ela disse que estava com 20 semanas de gestação e havia sofrido um aborto espontâneo na casa do namorado, localizada no bairro Esplanada.

Durante o atendimento, os médicos da instituição afirmaram que a versão contada pela mulher não era verdadeira. Os profissionais constataram que o caso não era de aborto e, sim, de um parto, uma vez que a placenta que foi encaminhada ao centro de atendimento era considerada “adulta”, de uma gestação completa de nove meses.
Ao ser questionada, a paciente não soube informar onde estava o corpo da filha. Durante a consulta, uma atitude da mãe chamou a atenção dos médicos. Ela se recusava a largar uma bolsa de couro, alegando que ali estavam pertences pessoais.

Após muita conversa com uma mulher que a acompanhava, a jovem foi convencida a entregar a bolsa e, lá, a equipe médica encontrou a criança já sem vida. O bebê estava com a cabeça mais escura que o resto do corpo. Segundo uma médica, a morte aparentava ter sido recente, uma vez que o recém-nascido não apresentava rigidez cadavérica.

A recém-nascida, ainda segundo os profissionais de saúde, apresentava sinais de violência no pescoço, como se tivesse sido estrangulado. Quando os militares chegaram ao hospital, o namorado da suspeita e a sua acompanhante não se encontravam mais na instituição.

Após receber alta médica, a mulher foi encaminhada ao presídio da cidade. Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada Glênia Aquino, informou que já instaurou inquérito para apurar os fatos.

Segundo a policial, a suspeita vai ser ouvida na tarde dessa sexta e passará por exames para verificar se ela estava no estado puerperal, quando o parto pode alterar a mente e o corpo da mulher. Nesse caso, ela vai responder por infanticídio. No entanto, caso se comprove que a jovem não estava nesse estado, o crime vira homicídio. A polícia aguarda que a mãe receba alta médica para ser conduzida à delegacia.

Bolsa usada como encosto de cabeça
Durante a consulta, a jovem chegou a fazer a bolsa, onde estava o próprio filho, como encosto de cabeça enquanto era atendida.

Os médicos afirmaram à polícia, e registraram na ficha de atendimento, que o bebê estava completamente formado e pesava cerca de 2,8 kg. A recém-nascido deve ser sepultado nesta sexta-feira (17).

Ainda conforme a delegada, o namorado da jovem foi ouvido na condição de testemunha e, a princípio, não há comprovação da participação dele no crime.

O que é infanticídio
O crime de infanticídio acontece quando o recém-nascido é assassinado pela própria mãe. Apenas a genitora pode cometer esse ato. Caso de assassinato de recém-nascido por outras pessoas é considerado homicídio.

A pena para infanticídio varia de dois a seis anos de prisão.

Comentários

  1. Uma traste dessa tem q apodrecer na cadeia.

    ResponderExcluir
  2. Isso mesmo mais ela usa da sua loucura pra enganar tudo e todos é o Lúcifer aqui entre nós eu conheço beme sei do que está pessoa capaz prá se satisfazer

    ResponderExcluir
  3. Pela tamanha crueldade ainda posso dizer em em uma depressão pos parto pois nao acredito em normaidade nisso

    ResponderExcluir
  4. Acho q não deu tempo de uma depressão pós parto! Isso é piscopata mesmo fria rebelde desumana. Nem c depressão pós parto uma mãe faz isso pq ela sente q tá mal pisicologicamente e procurar ajuda! Triste viu!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Na zona rural de Curvelo casal é encontrado morto; suspeita é de que o homem assassinou a mulher e se matou

Janaúba: batida entre caminhões na MGC-401 deixa três mortos

Em Brasília de Minas, jovem é preso após atear fogo na casa da mãe