Prefeitura de Montezuma tenta comprar 18 litros de bebida alcóolica por habitante e é barrada pelo TCE-MG

Imagem
O Balneário de Montezuma é uma espécie de clube de diversão, com piscinas aquecidas e toboáguas. Foto: Prefeitura de Montezuma Dezoito litros por habitante. Essa foi a quantidade de bebidas alcóolicas que a prefeitura de Montezuma, no Norte do estado, tentou licitar em um processo de compra pública, suspenso pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) nesta quinta-feira (17). O valor total da contratação, que também previa a aquisição de outros tipos de bebidas, era de R$ 8,1 milhões O montante é superior à receita anual prevista pela Empresa Municipal de Turismo de Montezuma (Emutum), responsável pelo edital, que estimava 79 itens líquidos, sendo 43 deles com álcool. O objetivo da compra, conforme descrito no documento, era a “manutenção de atividades comerciais e turísticas do Balneário do Município de Montezuma”. O balneário funciona como um clube de diversão e lazer, com piscinas de águas quentes e toboáguas. Somente em itens alcoólicos, o certame descrevia o gasto de R$ 4,3 m...

Janaúba: Estelionatário vem aplicando golpes de cartões de crédito em toda região e fica impune diante da lei








A oferta é tentadora e praticamente irrecusável, principalmente em momento difícil financeiramente que o país atravessa. O estelionatário Leandro Henrique natural de Janaúba, mas criado na escola da malandragem de São Paulo, vem aplicando golpes em Janaúba e região, com o chamado limite do cartão.

O esquema funciona da seguinte forma: Leandro geralmente é indicado por alguém que o procura dizendo por exemplo que tem R$2.000,00 de limite no cartão de crédito. Aí ele explica que irá passar o cartão na maquininha que está em nome de laranjas, e imediatamente 50% do valor ele entrega na hora para vítima, alegando que depois de 5 dias com os dados da pessoa ele irá contestar a compra dizendo que não recebeu o produto e teoricamente a operadora do cartão irá devolver o limite total da ‘suposta compra’. Até aí as coisas parecem interessantes e em alguns casos até funciona de fato. O problema é que várias pessoas que fizeram esta operação com Leandro não tiveram seus limites de volta e tiveram que arcar com 100% do valor, sendo que 50% fica com o suposto cliente e o restante com ele.

Mas no final quem sai ganhando mesmo é Leandro Henrique, que inclusive foi preso em 2021 por promover uma festa que seria para 30 pessoas e tinha mais 400. Quando o chamado estorno da errado ele simplesmente some e não dá qualquer satisfação.

É um crime quase perfeito, já que as máquinas de cartão estão em nome de laranjas e quando a operadora de cartão tenta fazer contato para saber o que houve e não consegue falar com ninguém as coisas teriam na lógica funcionarem perfeitamente. Infelizmente não é o que tem acontecido, muitas pessoas tiveram prejuízos, já que os limites não voltaram e as operadas de cartão de crédito cobraram a dívida em 100% do valor mais juros, multas e outras taxas. E Leandro? Só ostentando, bebendo, curtindo e iludindo o povo desesperado por dinheiro. Ele mesmo é categórico em dizer: “crime de estelionato? Eu pago um salário e saio pela porta da frente”.

Esse é o Brasil, onde quem rouba um pacote de bolachas pra matar a fome, apodrece na cadeia, mas quem rouba e prática estelionato é tido como cidadão de bem.

Comentários

  1. Infelizmente no Brasil o estelionato não é crime que leva a uma punição como roubar, matar... A polícia nem vai atrás mesmo sabendo onde está o estelionatário. Alguém explica isso?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Em Porteirinha, jovem comete suicídio próximo ao IFNMG

Fatalidade em Porteirinha: locutor da rádio Independente é alvejado em reunião política na comunidade Tanque

Ônibus da Arte Turismo de Porteirinha se envolve em acidente e motorista acaba morrendo