Mineradora vai investir R$ 4,2 bi em Grão Mogol

Após dez anos na Vale, Roger Agnelli abriu sua mineradora
A mineradora Sul Americana de Metais (SAM) assinou ontem, na sede do governo mineiro, um aditivo do protocolo de investimentos que a empresa pretende fazer na região de Grão Mogol, no Norte do Estado. O projeto, de 2010, tinha orçamento de R$ 3,2 bilhões e previa a exploração anual de 25 milhões de toneladas de minério de ferro. Na revisão, o projeto de exploração foi todo mantido, mas com previsão de investimentos de R$ 4,2 bilhões.
"Alguns custos cresceram e até a taxa cambial interferiu nessa revisão", explicou o diretor executivo da SAM, Haroldo Fleischflesser. O dirigente explicou que a empresa acabou de concluir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e que vai começar os trâmites para solicitar a licença prévia. A expectativa é que as obras tenham início no começo do segundo semestre de 2013. As obras devem durar dois anos.
Além da mina, será erguida em Minas uma planta de beneficiamento e um mineroduto, de 482 quilômetros.
De volta. O ex-presidente da Vale Roger Agnelli vai comandar a mais nova mineradora brasileira. A B&A, associação entre o BTG Pactual e a AGN, nasce com capital de R$ 1 bilhão para investir em projetos de mineração ao redor do mundo. Dos oito executivos da empresa, seis são ex-Vale. "Não nascemos para ser pequenos. À medida que as oportunidades aparecerem, vamos nos transformar em uma grande mineradora. Dá para fazer um barulho legal", diz Agnelli. A B&A vai fazer pesquisa e exploração de ferro e cobre, além de produzir fertilizantes, como fosfato e potássio. A aposta é a grande demanda mundial.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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