Varzelândia faz história na saúde: mutirão com mais de mil exames marca encerramento do Novembro Azul e confirma a revolução liderada pelo prefeito Amâncio Oliva

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Varzelândia encerrou novembro com um feito memorável e que já entra para a história da saúde pública do município. A Prefeitura, por meio da Administração Do Povo Para o Povo, liderada pelo prefeito Amâncio Oliva, e sob a condução técnica e estratégica do secretário municipal de Saúde, Dr. Luiz Henrique Rabelo, realizou no último sábado do mês de novembro o maior mutirão de prevenção ao câncer de próstata já registrado na cidade. A ação, que marcou o encerramento do Novembro Azul, mobilizou todas as equipes da Secretaria Municipal de Saúde e alcançou um resultado extraordinário: mais de mil exames de PSA realizados, número nunca antes visto em Varzelândia. Um mutirão histórico: prevenção, acolhimento e acesso garantido Durante toda a última semana de novembro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações voltadas ao cuidado da saúde do homem. O grande mutirão do sábado reuniu profissionais de todos os PSFs da zona urbana e rural, assegurando que nenhum cidadão ficasse de fora. Foram ofe...

Duelo de gangues aterroriza Jaíba

PM apreendeu armas e objetos roubados em operação para coibir a disputa entre as gangues de traficantes
"Estamos vivendo uma verdadeira guerra". A definição é de uma dona de casa que acompanha com medo e aflição os frequentes duelos travados entre gangues rivais de adolescentes envolvidos com o tráfico de drogas na cidade de Jaíba, no Norte de Minas. Há cerca de um mês, tiros e ameaças no meio da rua, sem a menor cerimônia, se tornaram rotina para um grupo de menores que se muniu de revólveres e até metralhadoras para disputar o controle de bocas de fumo a mando de traficantes.
Anteontem, um adolescente de 13 anos foi assassinado a tiros, o que agravou ainda mais a situação na cidade. Nos últimos 30 dias, foram quatro execuções - todas relacionadas com o tráfico de drogas -, segundo registros da Polícia Militar (PM). Apesar dos números oficiais, uma fonte da Polícia Civil informou que, apenas na últimas duas semanas, foram dez mortes.
Assustados, não são poucos os moradores que foram obrigados a mudar a rotina de vida por causa da onda de assassinatos. "Começa a anoitecer, e eu não me arrisco a sair. Na semana passada, ouvi tiros aqui perto", disse uma dona de casa que mora na divisa entre os bairros Vereda e Bandeirantes - onde os duelos são mais frequentes.
A PM atribui a autoria dos crimes a um grupo de, pelo menos, 24 menores, que estão espalhados pelos bairros Veredas, Bandeirantes e Nova Esperança. Segundo o sargento Alisson Mário, que responde interinamente pelo comando do 8º Pelotão de Polícia Militar de Jaíba, os adolescentes cumprem ordens de traficantes com a promessa de receberem 30% do lucro da venda de drogas. "A maior parte desses jovens não tem pais; eles vivem em situação de miséria e são aliciados porque vão ser liberados dos crimes cometidos", disse. Todos os menores são velhos conhecidos dos policiais. "Cada um deles tem, pelo menos, cinco passagens por roubo, tentativa de homicídio ou envolvimento com o tráfico", informou o sargento.
No dia 15 de junho, um mandado de busca e apreensão expedido pela juíza Elisa Eumenia Mattos Machado culminou na apreensão de oito adolescentes. Apenas quatro foram encaminhados para um centro socioeducativo, na cidade de Manga - a 70 km de Jaíba. Os outros foram liberados.

Civil diz que está investigando
A Polícia Civil de Jaíba informou que tem conhecimento dos duelos entre os adolescentes, mas não revelou detalhes sobre a investigação. O caso está aos cuidados do delegado Breno Oliveira, da Delegacia de Jaíba. Apesar disso, nenhum traficante responsável pelo aliciamento de menores foi detido até o momento pela polícia.
Enquanto isso, um número cada vez maior de crianças e adolescentes continua se envolvendo com o tráfico de drogas na cidade. Segundo a conselheira tutelar Severina Dourado de Oliveira, que acompanha vários menores em situação de risco, a maior parte dos adolescentes envolvidos com os recentes assassinatos na cidade tem entre 13 e 17 anos. "A maioria não estuda e vive numa situação de desestruturação familiar. Sem apoio ou qualquer referência para tirá-los desse meio, é difícil tentar ajudar dessa maneira", disse. Ainda segundo ela, há cerca de 60 dias, o Conselho Tutelar encaminhou um pedido de providência para a Justiça acolher um menor de 13 anos. O adolescente morava apenas com o pai, que é alcoólatra, e foi assassinado a tiros anteontem, antes de o pedido ser julgado pela Comarca de Manga, que é responsável por atender a outros cinco municípios da região. "Ele se envolveu com as drogas neste ano e acabou dessa forma", completou a conselheira.
Para piorar a situação, a cidade de Jaíba não possui abrigo para menores, nem centros socioeducativos para esses jovens cumprirem medidas penais. Atualmente, menores em situação de risco são acolhidos por um abrigo da cidade de Manga, que tem capacidade para apenas 12 crianças e adolescentes.



Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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