Operação de combate ao desmatamento aplica cerca de R$ 9 milhões de multas no Norte de Minas Gerais e Vale do Jequitinhonha




(Por g1 Grande Minas) Cerca de R$ 9 milhões em multas foram aplicadas na operação “Mata Atlântica em pé” de combate ao desmatamento ilegal, realizada em 21 municípios do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas Gerais. O balanço foi divulgado pelo Ministério Público de Minas Gerais e corresponde ao período entre 09 a 22 de setembro.

Segundo o MP, foram fiscalizaram 71 alvos suspeitos de práticas de crimes ambientais no Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas Gerais. Foram flagrados quase 1.020 hectares de supressão de vegetação nativa em Minas Gerais. As ações de fiscalização ocorrem simultaneamente em 17 estados que possuem cobertura de Mata Atlântica.

As áreas fiscalizadas estão nos municípios de Almenara, Aricanduva, Cachoeira de Pajeú, Capelinha, Catuji, Chapada do Norte, Itaipé, Itamarandiba, Itaobim, Jacinto, Jequitinhonha, Ladainha, Malacacheta, Medina, Minas Novas, Novo Cruzeiro, Pedra Azul, Ponto dos Volantes, Poté, Setubinha e Teófilo Otoni.

Durante a ação, 55 alvos foram autuados por infração ambiental. Ainda foram apreendidos 12.780 metros cúbicos de lenha nativa e 192 metros cúbicos de carvão nativo, além de dois animais silvestres, um trator, um caminhão e duas motosserras. O MP informou, ainda, que os responsáveis pelo desmatamento podem responder judicialmente nas esferas cível e criminal, além de estarem sujeitos às sanções administrativas relacionadas aos registros das propriedades rurais.

“Em Minas Gerais, a Mata Atlântica ocupa 40% do território e é um dos biomas mais importantes para as presentes e futuras gerações. O Ministério Público, em conjunto com o Governo do Estado, está comprometido com a ampliação das fiscalizações e na busca pelas devidas sanções jurídicas e administrativas para os infratores”, disse por meio de nota o promotor de justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais (Caoma-MPMG), Carlos Eduardo Ferreira Pinto.

Além do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), participaram da operação, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), Polícia Militar do Meio Ambiente e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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