Cristália sem jeito: justifica pagar R$ 350 mil para apenas um artista enquanto não há pagamento para os servidores?

Foto publicada pelo site https://www.movimentocountry.com/eduardo-costa-subastancias-proibidas/ para ilustrar a matéria: Eduardo Costa revela luta contra anabolizantes no Domingo Espetacular

A Prefeitura Municipal de Cristália, Norte de Minas Gerais, neste mês de agosto amargou mais uma derrota diante das mentiras espalhadas pelo atual prefeito moleque. Sendo também muito comum o uso do termo em inglês de Fake News, que são notícias falsas. Que de forma muito especifica, a cidade de Cristália tem o próprio prefeito como propagador de notícias verdadeiras, misturadas com mentiras, que para a população que muitas das vezes não tem conhecimento, acaba sendo uma verdade. O chefe máximo do executivo, uma das maiores autoridades da cidade, que poderia ser exemplo e modelo para o país, já que é um dos prefeitos mais jovem da nação, vem usando de má fé, tentando ludibriar e enganar as pessoas com seu vitimismo (a palavra vitimismo deriva da junção de vítima, e do sufixo -ismo. Vitimismo é sinônimo de: coitadismo, autopiedade”. O vitimista é quem assume a postura de que as coisas lhe acontecem e ele nada pode fazer).

O executivo de Cristália levou mais uma advertência do Ministério Público de Minas Gerais, notícia que para os mais céticos pode ser conferida no próprio site do MPMG: Ação do MPMG garante manutenção do transporte escolar para estudantes de Cristália, no Norte de Minas Gerais.

Caindo por terra todas as falas de quem esbraveja aos quatro cantos que toda a culpa das dificuldades que o município passa é da Câmara Municipal de Cristália. A verdade prevaleceu, e o moleque precisa explicar como conseguiu organizar desde 2022 a tão esperada festa de setembro, onde somente um cantor receberá R$ 350 mil de cachê, para cantar por pouco mais de uma hora, e não houve planejamento para pagamento dos servidores do transporte escolar. A câmara simplesmente faz o papel de colocar limites nos gastos exagerados do executivo municipal. Se fosse ilegal, a própria justiça agiria, e a prefeitura faria como o prefeito tanto alega que gostaria de fazer. Mas até os cegos conseguem ver que não tem lógica, um executivo que gasta tanto e a cidade está jogada as traças, a ponto de cavalos pastarem na porta da prefeitura, de muros de cemitérios estarem em ruínas, estradas intransitáveis e a própria população ter que fazer mutirões para fazer a capina e limpeza das vias rurais.

Mesmo não tendo maioria na câmara, o prefeito de Cristália conta com aprovações milionárias além do orçamento que é votado a cada ano anterior. Só para se ter uma ideia, até o momento a Prefeitura de Cristália, contabilizando com os gastos fora das previsões, já chega na casa de R$ 50 milhões. Para os leitores entenderem, estamos falando de uma cidade que tem menos de 5 mil habitantes, e já no mês de agosto, a prefeitura conseguiu consumir todo esse montante milionário, a ainda não "sobrou" para o básico, que é a folha de pagamento.

Por isso que o título da matéria é um questionamento, como se teve previsão e organização visando R$ 350 mil para gastar apenas com um artista, e não houve previsibilidade visando os servidores que dependem do salário para comer e sustentar as suas casas? Cristália vive sob um jugo pesado de medo, onde pessoas evolvidas com tráfico internacional de drogas tem forte influência na política local. O Ministério Público já está ciente disso, e sabe que a bela cidade de gente honesta e trabalhadora, jaz sob forte influência de pessoas que são capazes de tudo por conta do poder.

Este jornalista que escreve para vocês tem plena consciência que corre risco de morte ao bater de frente com este sistema cruel que rege Cristália. Este comunicador constantemente é atacado e difamado, com vídeos profissionais montados, recortados e amplamente difundidos. O preço é caro, mas a verdade prevalecerá, pois ela liberta, e podem até duvidar deste comunicador, porém o Ministério Público de Minas Gerais goza de uma credibilidade inquestionável, de forma mais especifica a comarca de Grão Mogol, que responde por Cristália, que já se manifestou até mesmo no próprio site oficial do MPMG, comprovando nossas denúncias.

Acreditamos que é de suma importância que acontece a festa de setembro. Somos a favor da cultura, da alegria e que o povo precisa se divertir. Nossa contestação é contra gastos fora do padrão de uma cidade que respira o atraso, literalmente. Que se faça a festa, mas se colocando na realidade orçamentária atual que a cidade vive. A contratação do cantor Eduardo Costa é legal, mas imoral para os padrões financeiros de uma cidade que falta até mesmo o pagamento para os funcionários efetivos da prefeitura. A população de Cristália precisa acordar, e entender que é mais importante garantir o básico, do que se ter um artista de renome nacional, que simplesmente vai levar embora da cidade o dinheiro sem deixar nada. E estamos falando apenas do cachê, que é o recurso financeiro pago aos artistas, músicos e demais profissionais que ofertam a arte. Não estamos falando de segurança, camarim, hotel, transporte, alimentação e toda a estrutura que deverá ser montada para receber um cantor deste porte.

Apelamos abertamente ao Ministério Público de Minas Gerais, que solicite a Prefeitura Municipal de Cristália, que reveja neste momento a contratação de um artista de um custo tão elevado. Pois, somente com o valor do cachê seria possível fazer toda a festividade de setembro. Dando assim para o município a cultura e lazer. A contratação do cantor Eduardo Costa é para simplesmente satisfazer e alimentar o ego de um prefeito imaturo e que quer provar que é capaz de fazer o que bem quiser na cidade. Ele usa a tática que Roma já praticava, a do pão e circo. O pão atualmente são as farras bancadas com dinheiro de fontes "desconhecidas" (que inclusive já denunciamos) e o circo será trazer um dos maiores nomes da música sertaneja na atualidade.

Pensando na reeleição do ano que vem, Jairo Junior quer enganar a população com a política do pão e circo que foi um método de governo na Roma Antiga, que consistia na distribuição de pão e trigo, além da implementação de espetáculos públicos. Com o império romano em expansão, problemas com saneamento, saúde e atendimento às necessidades do povo se tornaram maiores. Porém, também era notável que as chances de rebelião eram bem menores quando o povo tinha acesso a comida e entretenimento. Essa política foi implementada pela primeira vez por Otávio Augusto, o primeiro imperador romano, que governou de 27 a.C. até 14 d.C. E ela foi bem efetiva na época para conter uma revolta popular e viabilizar a contínua expansão do império.

Essa tática da Roma Antiga, até hoje é praticada na política. Mas em Cristália, ela é mais agressiva e descaradamente usada para tentar tapear a população.

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