Minas assina concessão de parques que beneficiaram Mato Verde, Porteirinha, Riacho dos Machados, Rio Pardo de Minas e Serranópolis de Minas

(Por Christine Antonini) O Governo de Minas e o consórcio Rota das Grutas Peter Lund S.A assinaram, neste mês de agosto, a primeira concessão pública do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc). Denominado de Rota das Grutas Peter Lund, o roteiro engloba quatro unidades de conservação.

Com a concessão, as unidades de conservação e suas extensões vão receber o investimento de aproximadamente R$ 12 milhões em melhorias estruturais e reformas dos espaços. O contrato ainda vai permitir uma economia estimada em R$ 4 milhões por ano aos cofres públicos, com gastos de manutenção.

Na região do grande Norte de Minas estão os parques: Parque Estadual do Biribiri (Diamantina), Parque Estadual Serra Nova e Talhado (Rio Pardo de Minas, Serranópolis de Minas, Mato Verde, Porteirinha e Riacho dos Machados), Parque Estadual da Lapa Grande (Montes Claros), Parque Estadual Serra das Araras (Chapada Gaúcha)

“Esse dinheiro poderá ser reinvestido no meio ambiente, na prevenção de incêndios florestais e em ações de fiscalização, dentre outras atividades para preservação e conservação ambiental”, explica o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

No estado, o Parc tem a coordenação do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e é executado com a participação das secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra); e de Cultura e Turismo (Secult). A concessão da Rota das Grutas Peter Lund contou ainda com o apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que é o responsável pelo estudo de viabilidade do projeto.

OBJETIVO

O Parc tem como objetivo aprimorar e diversificar os serviços turísticos oferecidos nas unidades de conservação estaduais, garantindo o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas existentes, além de mais eficiência na gestão e na conservação da biodiversidade.

O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, explica que o Estado fará a concessão apenas da gestão de serviços e da visitação. A gestão ambiental e a coordenação das unidades de conservação permanecem sob responsabilidade do instituto. “Essa é a primeira de outras concessões que ainda serão feitas até 2022 e também representa um grande marco para Minas Gerais”, afirma Malard.

Para a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, o Parc fortalece a prestação de serviços nas unidades de conservação por meio do alinhamento entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. “Com essa modelagem atrairemos muito mais visitantes, que terão o privilégio de usufruir das belezas naturais de nossos parques e demais unidades de conservação previstas no programa”, destaca.

GERAÇÃO DE EMPREGOS  

Entre as melhorias previstas a partir da concessão pública estão: manutenções nas estruturas e reformas nos centros de visitantes das três unidades de conservação que integram a Rota Lund; abertura do Museu do Castelinho, no Parque Estadual do Sumidouro; prestação de serviços de alimentação e também melhorias na acessibilidade e segurança dos usuários.

Segundo estimativa do BDMG, responsável pela modelagem técnica do acordo firmado, a primeira concessão pública do Parc deve gerar cerca de 120 empregos diretos e 2 mil indiretos.

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